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Vítimas da explosão no PR são oficialmente identificadas

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O trabalho foi organizado para garantir uma busca criteriosa, resultando na coleta de aproximadamente mil vestígios, analisados detalhadamente pelos laboratórios da Polícia Científica e pela Polícia Civil
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A Secretaria da Segurança Pública do Paraná informa que as nove vítimas da explosão ocorrida no dia 12 de agosto na fábrica Enaex Brasil, localizada em Quatro Barras, foram oficialmente identificadas. A confirmação das identidades foi possível graças ao trabalho conjunto e intensivo das equipes da Polícia Científica do Paraná (PCP), responsáveis pela identificação genética de vestígios, e da Polícia Civil do Paraná (PCPR), que atuou por meio da papiloscopia na análise de impressões digitais.

“Desde o primeiro momento, todos os esforços foram concentrados para garantir uma identificação precisa e respeitosa das vítimas, utilizando o que há de mais avançado em tecnologia e perícia”, afirma o secretário da Segurança Pública do Paraná, coronel Hudson Leôncio Teixeira. “Nosso compromisso é com a verdade, transparência e, acima de tudo, com o acolhimento das famílias. Seguimos empenhados para esclarecer todos os detalhes dessa tragédia.”

Vítimas

As vítimas da explosão, são Camila de Almeida Pinheiro, Cleberson Arruda Correa, Eduardo Silveira de Paula, Francieli Goncalves de Oliveira, Jessica Aparecida Alves Pires, Marcio Nascimento de Andrade, Pablo Correa dos Santos, Roberto dos Santos Kuhnen e Simeão Pires Machado.

Trabalho

O trabalho foi organizado para garantir uma busca criteriosa, resultando na coleta de aproximadamente mil vestígios, analisados detalhadamente pelos laboratórios da Polícia Científica e pela Polícia Civil. A identificação das vítimas seguiu rigorosamente o protocolo internacional de Disaster Victim Identification (DVI), reconhecido por sua metodologia científica em situações de múltiplas vítimas.

A operação envolveu aproximadamente 80 profissionais da Polícia Científica, atuando de forma coordenada em diversas etapas simultâneas: enquanto equipes de antropologia trabalhavam no local da explosão, outros profissionais realizavam a separação das amostras biológicas, e os laboratórios de genética concentraram-se exclusivamente neste caso. Para agilizar a identificação, os perfis genéticos dos familiares foram inseridos no sistema.

“Diante da complexidade do cenário, os trabalhos exigiram coleta minuciosa de vestígios e a integração de diferentes equipes forenses, garantindo rigor técnico e celeridade no processo”, destaca Leonel Letnar, chefe da Divisão Operacional da Polícia Científica do Paraná. “Essa integração permitiu que as identificações fossem concluídas em cerca de 10 dias, um tempo rápido diante da complexidade da ocorrência”.

Em acidentes de grande proporção, a Polícia Civil (PCPR) também aciona imediatamente uma equipe especializada para atuar na coleta necropapiloscópica, procedimento essencial em desastres em massa. Papiloscopistas realizam o levantamento dos registros de impressões digitais das vítimas, agilizando o processo. Sempre que fragmentos compatíveis são encontrados, são rapidamente encaminhados à unidade para análise minuciosa.

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“O processo exige técnicas específicas, já que a coleta de impressões digitais em situações como essa requer um tratamento especial. Com isso, as imagens são comparadas dedo a dedo com os registros disponíveis nos prontuários. Graças à atuação integrada e precisa, foi possível identificar, em pouco tempo, seis fragmentos encaminhados do local do acidente”, explica a papiloscopista chefe do Setor de Perícia Necropapiloscópica, Ana Libera Weber.

A atuação foi de identificação foi realizada por profissionais da Polícia Científica e da Polícia Civil do Paraná, sem a necessidade de apoio de equipes de outros estados. Apesar da complexidade do caso, a capacidade técnica e a estrutura próprias das instituições permitiram conduzir todo o processo com segurança e eficiência.

INVESTIGAÇÃO

Desde o início da ocorrência, profissionais da Polícia Científica, Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros foram mobilizados, atuando na coleta e análise dos vestígios, no isolamento da área e no apoio direto às famílias das vítimas. A apuração sobre as causas da explosão segue em andamento e está sendo conduzida pela Delegacia de Quatro Barras.

O inquérito segue em andamento para garantir que todos os detalhes do caso sejam apurados com a máxima transparência e responsabilidade. Paralelamente, equipes especializadas continuam prestando suporte psicológico e assistência às famílias das vítimas, que também foram recebidas em reunião para atualização das informações e orientações sobre os próximos passos.

Com a conclusão da identificação das vítimas, os esforços passam agora a se concentrar no esclarecimento das causas da explosão.

Leia também: Reunião com postos de Castro esclarece repasse de descontos

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Agência Estadual de Notícias do Estado do Paraná.

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