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Política

Vereador Mazer defende emendas para corrigir distorções do IPTU

Ele apresenta emendas ao projeto de revisão da planta genérica de valores em Ponta Grossa
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Durante debate recente sobre a atualização da planta genérica de valores do IPTU em Ponta Grossa, o vereador Guilherme Mazer (PT) destacou emendas que apresentou ao projeto de lei enviado pela Prefeitura. Ele reconhece que a proposta é legal e prevista na Constituição, mas aponta que, da forma como está, não promove justiça tributária de forma plena.

Mazer lembra que Ponta Grossa é, entre as grandes cidades do Paraná, a que menos arrecada com IPTU proporcionalmente. “Estamos com uma defasagem de décadas. Os terrenos seguem com valores congelados desde 1978, enquanto as edificações já são mais atualizadas”, explicou.

Atualmente, o projeto prevê um escalonamento no reajuste: no primeiro ano, o contribuinte pagaria até 50% a mais sobre o valor atual do IPTU. Depois, o aumento seria limitado a 10% ao ano, até atingir o valor cheio da nova base de cálculo. Para o vereador, esse modelo beneficia os grandes proprietários, que levariam décadas para pagar o valor real do imóvel.

“Nas nossas simulações, casas em bairros como o Jardim Carvalho atingiriam o valor real em até 10 anos. Mas terrenos grandes, muitas vezes em áreas nobres, levariam 50 ou 60 anos”, afirma. Por isso, uma de suas emendas propõe que a partir de 2037 todos os imóveis passem a pagar integralmente sobre o valor real da planta genérica, encerrando as chamadas “travas” de 50% e 10%.

Outra questão levantada pelo vereador é a defasagem de terrenos em condomínios fechados construídos após 2016, como o Alphaville. Segundo ele, esses imóveis não seriam adequadamente atualizados na proposta atual. “Hoje o valor do metro quadrado para fins de IPTU é de R$ 9,40. Isso não reflete o valor real de mercado. Precisamos corrigir essas distorções.”

Mesmo sendo da oposição, Mazer afirma que não se furta ao debate: “É um tema impopular, mas necessário. Eu poderia simplesmente votar contra e agradar eleitores, mas não fui eleito para ser covarde. Estou apresentando emendas para corrigir desigualdades e garantir que quem pode mais, pague mais.”

Ele também defendeu a manutenção das isenções aprovadas para famílias de baixa renda e imóveis de até 70 m² cadastrados no CadÚnico. “Essa isenção será automática a partir do ano que vem, sem precisar de requerimento. Isso precisa ser garantido antes de aprovarmos qualquer aumento”, concluiu.

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Eduardo Freitas

Eduardo Freitas

Jornalista, bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pelo Centro Universitário Santa Amélia (UNISECAL). Com ampla experiência em veículos de comunicação, já atuou em televisão, rádio e portais de notícias. Atualmente, é repórter do Portal BnT e integra o time de apresentadores do BnT News, onde se destaca pela versatilidade e compromisso com a informação de qualidade.

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