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Política

Vereador convoca a população para denunciar falta de água e cobrar punição

O vereador destacou ainda que a empresa descumpre uma decisão judicial que determina aviso com cinco dias de antecedência sobre racionamentos
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O vereador Guilherme Mazer (PT) participou nesta segunda-feira (10) de uma entrevista exclusiva ao BNT NEWS, onde abordou a crise hídrica enfrentada por bairros de Ponta Grossae as ações da CPI da Sanepar.

Mazer alertou para os frequentes problemas de abastecimento de água e orientou a população sobre como cobrar soluções da Sanepar. “Primeiramente, a denúncia deve ser feita diretamente no canal de comunicação da Sanepar e também registrada na prefeitura, o que pode resultar em indenizações judiciais aos consumidores prejudicados”, explicou o vereador. Além disso, recomendou que as reclamações sejam encaminhadas à CPI da Sanepar por meio do Instagram oficial (@cpidasanepar), visando reunir provas para confrontar os dados fornecidos pela empresa, que segundo ele, “não refletem a realidade vivida pela população.”

O vereador destacou ainda que a empresa descumpre uma decisão judicial que determina aviso com cinco dias de antecedência sobre racionamentos e prevê multa diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento. “Na próxima reunião da CPI, na quinta-feira, iremos solicitar que a Justiça aplique essa multa à Sanepar”, informou Mazer.

Sobre a CPI da Sanepar, Mazer explicou que o objetivo da investigação é esclarecer responsabilidades sobre o contrato renovado até 2048 pela Prefeitura de Ponta Grossa. Segundo ele, a CPI já identificou falhas graves nos investimentos prometidos pela empresa desde 2015, especialmente na ampliação da capacidade de captação e tratamento de água nos sistemas Pitangui e Alagados. “A Sanepar aumentou seus lucros em mais de 70% em dez anos, distribuiu dividendos em mais de 1000%, enquanto a população paga caro e sofre com a falta de investimentos essenciais”, ressaltou.

Mazer enfatizou ainda que a CPI busca identificar se houve negligência por parte da Prefeitura e da AGepar, órgão estadual que deveria fiscalizar o contrato. “Nosso relatório final será detalhado e, caso haja indícios de irregularidades, encaminharemos para o Ministério Público solicitar indiciamentos”, reforçou.

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