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Política

Usina de biogás abastece 48 prédios públicos em PG, diz Copel

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CMPG
A informação foi dita pelo coordenador regional da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Thiago Mierzva, durante oitiva na CPI do Lixo.
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A Usina Termoelétrica de Biogás instalada em Ponta Grossa abastece atualmente 48 prédios públicos com energia elétrica. A informação foi dita pelo coordenador regional da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Thiago Mierzva, durante oitiva na Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) do Lixo, realizada na quinta-feira (24), na Câmara Municipal.

“A Usina trabalha com sistema de minigeração, que é distribuída para 48 prédios públicos determinados pelo município. O pedido de ligação com a Copel foi solicitado no final de 2020, e em 2022 o município fez algumas alterações com relação a esses prédios que receberiam a compensação de energia que vem da Usina”, declarou Mierzva aos membros da CPI.

A oitiva contou com a presença dos vereadores Geraldo Stocco (PV), presidente da CPI; Professor Careca (PV), relator; Guilherme Mazer (PT) e Léo Farmacêutico (União Brasil), membros da comissão. Também acompanhou o coordenador da Copel o advogado Hélio Eduardo Richter.

De acordo com Mierzva, a Usina opera como mini geradora, com capacidade mínima de 520 kilowatts. “A Usina produz energia, utiliza parte dela para funcionar, e o que excede vai para a rede de distribuição da Copel em forma de crédito a esses prédios públicos escolhidos pela Prefeitura. Como exemplo, em junho, as 48 unidades consumidoras escolhidas utilizaram 39.000 kilowatts, sendo desse número 22.000 kilowatts descontados através do crédito gerado pela Usina, os outros 16.000 kilowatts foram faturados para as unidades consumidoras pagarem”, explicou.

Questionado sobre a possibilidade de a Usina suprir integralmente o consumo das unidades públicas, Mierzva afirmou que a estrutura atual não seria suficiente. “A energia consumida de todas as unidades do município é um custo bastante elevado, passa da casa de milhões no consumo. Vemos pelos números que não é tão alto, mas eu diria que uma usina não conseguiria suprir toda a demanda. Teria que ter uma estrutura muito maior para gerar energia suficiente para suprir o que é gasto e zerar a fatura”, disse.

Os parlamentares também cobraram informações não respondidas pela Copel, referentes à antiga Comissão Especial de Investigação (CEI) do Lixo. Mierzva respondeu que desconhecia os pedidos. “Os únicos pedidos que recebemos partiram da Prefeitura. Mas peço desculpas se houve algum erro por parte da Copel e nos comprometemos em entender o que aconteceu para respondermos as solicitações”, afirmou.

Ofício

Ao fim da oitiva, a CPI deliberou pelo envio de ofício à Copel solicitando relatório completo da distribuição de energia da Usina, bem como novos requerimentos à empresa Ponta Grossa Ambiental (PGA), responsável pela operação da usina, sobre os dados de produção energética.

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*Com informações da Assessoria de Imprensa

About the author

Vinicius Sampaio

Vinicius Sampaio

Sou formado em Jornalismo na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Sou repórter do jornal Boca no Trombone, responsável por policial, esportes e política. Facilidade em comunicação visual, textual e verbal. Possuo conhecimento e um apreço especial por jornalismo de dados.

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