O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou nesta terça-feira (4) o julgamento que pode levar à cassação de Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro. A ação foi proposta pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que acusa o governador e aliados de abuso de poder econômico nas eleições de 2022.
O processo também envolve o vice-governador Thiago Pampolha (MDB), o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Rodrigo Bacellar (União), e outros dez investigados, entre ex-secretários e parlamentares ligados ao governo estadual. Segundo as investigações, Castro e Bacellar teriam criado cerca de 27 mil cargos “fantasmas” para empregar cabos eleitorais que ajudaram a garantir a reeleição do governador.
A defesa de Cláudio Castro é conduzida por advogados especializados em direito eleitoral, que pretendem contestar as acusações do MPE e reforçar a regularidade das contratações. O processo é relatado pela ministra Isabel Gallotti, conhecida pelo perfil técnico e rigor nas decisões. A sessão começou às 19 horas, e, caso haja pedido de vista, o julgamento pode ser suspenso por até 30 dias.
Em primeira instância, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) rejeitou o pedido de cassação, decisão agora revisada pelo TSE. O resultado pode definir o futuro político do governador e alterar o cenário administrativo fluminense.
O julgamento acontece em meio à repercussão da megaoperação policial realizada nos Complexos da Penha e do Alemão, que resultou na morte de 121 pessoas. O episódio, executado pelas forças estaduais sob comando de Castro, aumentou a pressão política sobre o governo.
A decisão do TSE será acompanhada de perto por lideranças políticas nacionais e estaduais, já que o caso pode criar um precedente relevante sobre o uso de cargos públicos em campanhas eleitorais.
*Texto escrito com informações da CNN Brasil
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