Um tremor de terra em Londrina assustou moradores na manhã desta sexta-feira (21) e gerou diversos relatos ao Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP). O fenômeno também foi percebido em municípios vizinhos, como Cambé e Ibiporã, que fazem parte da Grande Londrina, no Norte do Paraná. Nas redes sociais, muitos moradores relataram ter ouvido um forte estrondo seguido de vibrações em casas e estabelecimentos comerciais.
De acordo com o Centro de Sismologia da USP, o evento não foi um abalo sísmico natural, mas sim o reflexo de um desmonte de rochas realizado em uma área de mineração. A atividade ocorreu na Pedreira Guaravera, localizada em Ibiporã, durante a manhã, por volta das 9h40. A Defesa Civil de Londrina confirmou que a detonação é parte do procedimento rotineiro da empresa.
Segundo a pedreira, o processo utiliza cerca de cinco toneladas de explosivos, quantidade considerada padrão para esse tipo de operação. A empresa também ressaltou que realiza desmontes mensalmente, seguindo normas de segurança e padrões técnicos. Contudo, apesar de serem comuns, nem sempre os efeitos são percebidos em outras cidades, o que explica o susto generalizado desta sexta-feira.
Moradores relataram que a vibração chegou a balançar portas, janelas e estruturas mais leves. Alguns chegaram a acreditar que poderia se tratar de um terremoto ou explosão industrial. Não houve, porém, registro de danos materiais, feridos ou ocorrências graves relacionadas ao tremor.
O Centro de Sismologia destacou que situações semelhantes já ocorreram em outros anos, especialmente quando fatores como clima, umidade do solo e intensidade da detonação contribuem para a propagação das ondas sísmicas locais. A Defesa Civil reforçou que o episódio não representa riscos à população, mas orienta que moradores continuem informando qualquer ocorrência incomum para análise técnica.
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