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Política

TRE nega recurso de Rangel e mantém Elizabeth elegível

Elizabeth e Rangel devem ser ouvidos na CPI da Sanepar nesta quinta, em Ponta Grossa Boca no Trombone Elizabeth e Rangel devem ser ouvidos na CPI da Sanepar nesta quinta, em Ponta Grossa
Reprodução
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) entendeu que não havia provas suficientes para caracterizar abuso de poder político.
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O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) manteve a decisão de primeira instância que julgou improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pela coligação “Uma Nova Cidade” contra a então prefeita e candidata à reeleição Elizabeth Schmidt (União Brasil). O recurso foi apresentado por Marcelo Rangel (PSD), ex-prefeito e integrante da coligação adversária, e foi negado pelo TRE por unanimidade.

A ação acusava Elizabeth de abuso de poder político durante a campanha eleitoral de 2024. Segundo a coligação formada pelos partidos Pode, Avante, Republicanos, PL, PMB, PRD, DC, Solidariedade e PSD, a prefeita teria divulgado indevidamente informações do IPTU sigilosas com o objetivo de prejudicar eleitoralmente Marcelo Rangel, então candidato ao Executivo municipal.

De acordo com a denúncia, Elizabeth mencionou durante a campanha uma suposta dívida de aproximadamente R$ 18 mil em IPTU relacionada à “Rádio Mundi”, empresa ligada à família de Rangel. A coligação alegou que a exposição da informação teve caráter difamatório e comprometeu a imagem do candidato, interferindo diretamente no resultado das eleições ao ponto de ele não conseguir avançar para o segundo turno.

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Ainda segundo a AIJE, a obtenção dos dados fiscais teria ocorrido mediante acesso indevido ao sistema interno da Prefeitura, em suposta violação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e à legislação de improbidade administrativa.

No entanto, tanto o Ministério Público Eleitoral quanto o juiz da 15ª Zona Eleitoral de Ponta Grossa entenderam que não havia provas suficientes para caracterizar abuso de poder político. O TRE confirmou esse entendimento ao negar o recurso, encerrando o processo em favor de Elizabeth Schmidt.

Com a decisão, fica mantida a regularidade da candidatura de Elizabeth nas eleições de 2024, bem como a validade dos atos praticados durante a campanha.

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Posicionamento

Ao Portal BnT, o deputado estadual Marcelo Rangel já afirmou que vai recorrer da decisão. “Como temos provas de que houve mentira por parte da candidata em frente a nossa empresa, afirmando nossa inadimplência de IpTU inveridica, vou recorrer. E mesmo que não haja sanções eleitorais por influência de fake news, vamos buscar restaurar a verdade em outras esferas judiciais”, diz.

About the author

Vinicius Sampaio

Vinicius Sampaio

Sou formado em Jornalismo na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Sou repórter do jornal Boca no Trombone, responsável por policial, esportes e política. Facilidade em comunicação visual, textual e verbal. Possuo conhecimento e um apreço especial por jornalismo de dados.

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