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Política

STJ nega recurso e mantém suspenso aumento salarial de prefeita, vice e secretários de PG

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Foto: reprodução.
O ministro Herman Benjamin ressaltou que a Prefeitura de Ponta Grossa não conseguiu demonstrar um prejuízo real ao interesse público.
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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o terceiro recurso da Prefeitura de Ponta Grossa contra as decisões judiciais que suspenderam o aumento dos subsídios da prefeita, vice-prefeito e secretários municipais. A decisão, tomada pelo ministro Herman Benjamin, presidente do STJ, mantém a suspensão do aumento salarial, que havia sido concedida por meio de uma liminar em ação popular.

A ação questionou a Lei Municipal nº 15.385/2024, que reajustou os subsídios e criou o 13º salário para os agentes políticos, alegando violação à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A Prefeitura de Ponta Grossa havia recorrido a decisão da juíza Luciana Virmond Cesar, da Segunda Vara da Fazenda Pública de Ponta Grossa, que concedeu uma liminar suspendendo os efeitos da lei. O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) também rejeitou o Agravo de Instrumento interposto pela Prefeitura, com decisão do desembargador Clayton de Albuquerque Maranhão. Após essa decisão, a Prefeitura ainda apresentou Agravo Interno no TJ-PR, que está em análise.

Leia mais: CPI da Sanepar recomenda à prefeita decretar estado de calamidade pública

Em seu julgamento, o ministro Herman Benjamin afirmou que as decisões da juíza e do desembargador foram fundamentadas e idôneas, ressaltando que a Prefeitura não conseguiu demonstrar um prejuízo real ao interesse público. Com a decisão do STJ, a Prefeitura acumula três recursos rejeitados, todos relacionados à tentativa de reverter a suspensão do aumento da mudança dos agentes políticos.

O advogado Alisson Alves Pepe, que representa os autores da ação popular, ressalta a importância da decisão, afirmando: “O STJ reconheceu que as decisões que suspenderam o aumento dos subsídios são idôneas e baseadas em argumentos sólidos. A decisão referenda o trabalho sério e fundamentado da Justiça do Paraná, tanto da juíza de primeira instância, Dra. Luciana Virmond Cesar, quanto do desembargador Clayton de Albuquerque Maranhão”.

O Ministério Público também foi envolvido no processo, com o Procurador de Justiça Paulo Ovídio dos Santos Lima tendo 30 dias para se manifestar sobre a continuidade da suspensão do aumento.

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*Com informações da Assessoria 

About the author

Vinicius Sampaio

Vinicius Sampaio

Sou formado em Jornalismo na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Sou repórter do jornal Boca no Trombone, responsável por policial, esportes e política. Facilidade em comunicação visual, textual e verbal. Possuo conhecimento e um apreço especial por jornalismo de dados.

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