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Servidores da UEPG cobram reajuste salarial no ensino superior do Paraná

Servidores da UEPG em reunião sobre a data-base Boca no Trombone
Servidores da UEPG se reuniram nesta quarta-feira, 15, para debater seus direitos
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A Assembleia Geral do Sindicato dos Docentes e Técnicos da UEPG (SINTESPO), sindicato que representa docentes e técnicos da UEPG, realizada ontem (15), decidiu pela formação de um “comando de lutas” para mobilizar a categoria em torno das reivindicações do funcionalismo público que atua nas instituições de ensino superior do Paraná.

A principal cobrança é a data-base, ou seja, a reposição dos índices inflacionários nos salários de funcionárias(os) da ativa e aposentadas(os), ou então um reajuste salarial. Segundo os cálculos da assessoria econômica do Fórum das Entidades Sindicais (FES), a defasagem deve ultrapassar os 42% em maio deste ano.

Isso acontece porque o último reajuste integral da inflação ocorreu em 2016 e desde então nunca mais os governos do Estado do Paraná reajustaram os salários de acordo com os índices inflacionários.

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Além disso, servidoras(es) sofrem com a precarização do trabalho na universidade pela falta de concursos públicos e política de terceirização de serviços, o que gera a deterioração do serviço público como um todo, política implementada por governos neoliberais como o de Ratinho Junior (PSD).

O governo precariza o serviço público para depois colocar o que puder nas mãos da iniciativa privada. É a política do estado mínimo, que coloca inclusive setores essenciais, como a educação, como simples negócio”, define Plauto Jacir Coelho, presidente do Sintespo.

Pela Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (SINDUEPG), o professor Paulo Mello salientou a necessidade da união da categoria e dos dois sindicatos para lutar. “Sintespo e Sinduepg tem seguido caminhos similares e a união de forças dos dois sindicatos é algo de valor diante do enfrentamento de um governo que não vê valor nas universidades públicas”, afirmou.

O comando de lutas vai intensificar a comunicação com servidoras(es), mobilizar para o enfrentamento à política de precarização colocada em prática pelo governo, procurar apoio político dentro da Assembleia Legislativa para as pautas do funcionalismo, e conscientizar a população sobre a necessidade da valorização do serviço público nas universidades.

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