As fortes chuvas acompanhadas de ventos intensos que atingem o Paraná desde o final de semana deixaram um rastro de destruição e desespero em diversos municípios do estado. Em meio aos números alarmantes divulgados pela Defesa Civil e pelo Simepar, os relatos de quem viveu o terror de ver a própria casa desabar são ainda mais impactantes.
Ponta Grossa, inclusive, foi a segunda cidade mais afetada pelo temporal desta madrugada.
“Meu desespero foi por ela, não pela casa”
Em Jardim Manacás, bairro de um dos municípios afetados, Adriana viveu momentos de puro terror ao tentar proteger sua filha de apenas três anos durante o temporal. “Quando começou a destruir a área aqui, eu corri para o banheiro com ela, mas o banheiro também começou a cair. Enfiei ela no cantinho do sofá e esperei tudo acalmar”, relata, ainda abalada.
Apesar dos danos severos na casa — cozinha e sala ficaram completamente destruídas — Adriana agradece por estar viva: “O meu desespero foi por ela. A casa a gente reconstrói. O que importa é que estamos bem”.
Para quem quiser ajudar Adriana e sua família na reconstrução da casa, as doações podem ser feitas via PIX:
Chave PIX (telefone): 42 99966-0311
Titular: Tayson Ruan (filho de Adriana)
Confira o relato completo de Adriana:
“Perdi tudo. Não sei onde vou passar a noite com meus filhos”
Outro relato comovente vem de Aline Marcondes, mãe solo que teve a casa completamente destruída enquanto estava com os filhos pequenos. “Começou a chover forte com gelo, o telhado começou a voar. Saí correndo para casa dos vizinhos. Perdi tudo: roupa, comida, móveis. Não tenho nem onde dormir com meus filhos”, desabafa.
Aline não conseguiu buscar lona nem acionar socorro imediato por não ter com quem deixar as crianças. Ela afirma que ainda não recebeu ajuda da Defesa Civil. Quem puder colaborar com doações pode utilizar o PIX:
Chave PIX (CPF): 144.570.749-77
Titular: Aline Marcondes
Confira o relato completo de Aline:
Recomendações
A população deve evitar contato com cabos de energia rompidos, seguir as orientações da Defesa Civil e relatar emergências à Copel pelo telefone 0800-510-0116 ou WhatsApp (41) 3013-8973.
Ajude como puder
Enquanto o Estado segue monitorando a situação e prestando assistência, a realidade de famílias como a de Adriana e Aline escancara a urgência de ações solidárias. Cada contribuição, por menor que pareça, pode ajudar a reconstruir a vida de quem perdeu tudo.




Add Comment