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Economia Paraná

Renda dos paranaenses cresce 25,5% em dois anos e bate recorde histórico, aponta IBGE

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Foto: reprodução.
Estado tem um dos maiores rendimentos do Brasil, puxado pela recuperação econômica e redução da desigualdade social
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A renda dos paranaenses registrou um crescimento expressivo nos últimos dois anos. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o rendimento mensal real domiciliar per capita no Paraná alcançou R$ 2.438 em 2024, o maior valor da série histórica iniciada em 2012. O aumento foi de 25,5% em relação a 2022, quando a média era de R$ 1.943, em valores atualizados pela inflação.

O levantamento faz parte do módulo anual da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua): Rendimento de Todas as Fontes, divulgado no dia 8 de maio. O estudo revelou que todas as unidades da Federação tiveram crescimento da renda no período, sendo que 19 estados, incluindo o Paraná, bateram recorde histórico.

Região Sul lidera

A Região Sul manteve a liderança no ranking nacional de renda domiciliar, com média de R$ 2.499. Na sequência aparecem as regiões Sudeste (R$ 2.381), Centro-Oeste (R$ 2.331), Norte (R$ 1.389) e Nordeste (R$ 1.319). Entre os estados, o Distrito Federal lidera com R$ 3.276, seguido por São Paulo (R$ 2.588) e Santa Catarina (R$ 2.544). Na outra ponta, os menores rendimentos foram registrados no Maranhão (R$ 1.078), Ceará (R$ 1.210) e Amazonas (R$ 1.231).

Mais pessoas com renda

O levantamento também mostra que o número de brasileiros com algum tipo de rendimento atingiu 143,4 milhões de pessoas, outro recorde. O aumento inclui tanto rendimentos do trabalho como de programas sociais do governo, que tiveram crescimento significativo, saindo de 18,6 milhões de beneficiários em 2023 para 20,1 milhões em 2024. O rendimento médio do trabalho também é o maior da série histórica, chegando a R$ 3.225. Da mesma forma, a média dos rendimentos de programas sociais subiu para R$ 836, outro patamar inédito.

Menor desigualdade da história

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O estudo revelou ainda uma melhora na distribuição de renda. O Índice de Gini, que mede a desigualdade (quanto mais próximo de zero, menor a desigualdade), caiu para 0,506, o menor desde o início da série. Em comparação, o índice era de 0,518 em 2023 e de 0,544 em 2019, antes da pandemia.

Cenário positivo

Para especialistas, os resultados refletem uma combinação de fatores: controle da inflação, recuperação do mercado de trabalho, aumento da formalização, além da ampliação de programas sociais e benefícios. O Paraná, mais uma vez, se consolida como uma das potências econômicas do país, com desempenho acima da média nacional.

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