Escrevi aqui na semana passada os planos do governador Ratinho Júnior (PSD) para disputar em 2026, uma das duas vagas no Senado Federal, que atualmente são ocupadas por Oriovisto Guimarães (Podemos) e Flávio Arns (PSB).
Além de se preocupar com o próprio destino político, o governador precisa garantir a força política no estado, na tentativa de fazer o sucessor, que poderia estar ameaçada por um nome: Sérgio Moro (UNIÃO), tem boa preferência do eleitorado ‘paranista’ e direitista, para disputar o governo do estado.
Na linha de frente governista, o quase ex-prefeito, Rafael Greca (PSD), é também um dos favoritos em Curitiba. Outro nome que desponta para o cargo de governador, é o do deputado Alexandre Curi (PSD), agora, presidente da Assembleia Legislativa do Paraná.
Além destes, o estado vive a influência da extrema-direita, sob a regência da jornalista Cristina Graelm (PMB), que disputou a eleição municipal e deu sufoco a Eduardo Pimentel, eleito.
Na hipótese de um cenário com embates entre Moro e Graelm, as pesquisas apontam que o candidato do governador Ratinho Júnior, seja quem for, surgirá como uma terceira via, bastante deslocada, apesar da posse da máquina pública estadual…
De qualquer forma, independente de Moro, Greca ou Curi, o adversário em comum no Paraná em 2026, não será a esquerda que possui uma representação ínfima e inofensiva no estado, mas Cristina, que se tornou o principal bastião do bolsonarismo no Paraná e se debaterá para continuar a existir.
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