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Ponta Grossa

Professor da UEPG integra comitê de Satélite que vai buscar planetas semelhantes à Terra

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Foto: Jéssica Natal
O professor Marcelo Emílio, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), foi convidado a ser um dos 76 especialistas do comitê.
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Questões sobre a existência de planetas análogos à Terra no cosmos estão prestes a serem investigadas de forma mais abrangente. O satélite Plato, desenvolvido pela Agência Espacial Europeia (ESA), será responsável por essa importante missão científica. Recentemente, o professor Marcelo Emílio, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), foi convidado a integrar um comitê científico composto por 76 especialistas de diversas partes do mundo, destacando a relevância do projeto. O lançamento do satélite está agendado para o segundo semestre de 2026.

A iniciativa Plato (PLAnetary Transitits and Oscillations of stars) teve seu início em 2007, com a finalidade de mapear mais de 100 mil estrelas e identificar exoplanetas que possuam características semelhantes às da Terra. O satélite será posicionado em uma região espacial a aproximadamente 1,5 milhão de quilômetros da Terra, permitindo que suas câmeras realizem observações detalhadas em busca de condições propícias à presença de água líquida e, potencialmente, vida.

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Jéssica Natal

Entre os integrantes do comitê científico, destacam-se dois brasileiros: além de Marcelo Emílio, a professora Silvia Alencar, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), também foi selecionada. A escolha do professor Emílio se deve à sua significativa contribuição na descoberta do exoplaneta CoRoT ID 223977153-b, um feito inteiramente brasileiro realizado com o apoio da equipe da UEPG. Emílio comentou sobre a experiência adquirida durante essa missão anterior: “Fomos o único grupo, fora a equipe envolvida com o satélite CoRoT, que descobriu um exoplaneta com os dados fornecidos; já temos um histórico nessa área”.

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Os professores Marcelo Emílio e Silvia Alencar desempenharão um papel fundamental como intermediários entre a equipe do Plato e a comunidade científica nacional. Emílio acrescentou: “Poderei representar o satélite em conferências científicas e ajudar em projetos de pesquisa, além de colaborar na seleção dos pontos de observação; nossa função será fornecer suporte científico às operações de observação”.

O satélite contará com 26 câmeras de alta resolução, projetadas para detectar variações mínimas na luminosidade provocadas pelo trânsito de exoplanetas. Com previsão para ser lançado do Porto Espacial Europeu na Guiana Francesa em 2026 e situado no Ponto Lagrange L2 — uma posição estável entre o Sol e a Terra — o projeto representa um marco na colaboração internacional em pesquisas espaciais. Ao final, Marcelo Emílio enfatizou: “Este convite reflete uma integração tanto com a comunidade científica brasileira quanto com nossa universidade no cenário internacional de pesquisa avançada”. Para saber mais sobre o projeto Plato, acesse o site oficial.

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