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Paraná

Preso por manter mãe e filha amarradas por 2 dias em Pinhais é denunciado pelo MP

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Ilustração
. Sob constante ameaça e com uso de violência, ele roubou R$ 500 em dinheiro e um celular, forçou a emissão de dois cheques (um de R$ 8 mil e outro de R$ 50 mil)
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O homem preso em flagrante por manter mãe e filha reféns por 48 horas em um apartamento em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, foi formalmente denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) nesta sexta-feira (25). Ele vai responder pelos crimes de cárcere privado, roubo e extorsão. As vítimas têm 52 e 87 anos de idade.

Segundo a denúncia da 3ª Promotoria de Justiça de Pinhais, o crime aconteceu entre os dias 10 e 12 de julho. O agressor, de 39 anos, já conhecia a família por ser casado com uma parente das vítimas e ainda tinha acesso ao prédio com uma tag, pois já havia morado ali. Aproveitando que a porta do apartamento estava destrancada e que apenas a idosa estava no local, ele invadiu o imóvel. Quando a filha retornou da farmácia, foi surpreendida junto com a mãe.

Durante dois dias, o homem manteve as duas amarradas e amordaçadas. Sob constante ameaça e com uso de violência, ele roubou R$ 500 em dinheiro e um celular, forçou a emissão de dois cheques (um de R$ 8 mil e outro de R$ 50 mil), e ainda obrigou as vítimas a entregarem cartão e senha para sacar R$ 2 mil no banco.

A salvação veio de forma inusitada: durante a madrugada do dia 12, em um momento de distração do criminoso, uma das mulheres conseguiu jogar um bilhete com um pedido de socorro pela janela. O papel foi encontrado por um morador, que avisou a síndica e acionou a polícia. A ação rápida resultou no resgate das vítimas e na prisão do agressor ainda no local.

O Ministério Público não só pediu a condenação do acusado, como também requereu à Justiça que ele seja obrigado a pagar indenização por danos morais às duas vítimas.

Em áudio divulgado à imprensa, o promotor de Justiça Alan Rogério Vendrame de Souza reforçou a gravidade do caso e a brutalidade dos atos cometidos pelo denunciado. O processo segue na Justiça de Pinhais.

Leia também Morte do agente Jaime Vicente Batista causa comoção em PG

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Luis Carlos Pimentel

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