A Prefeitura de Ponta Grossa se manifestou oficialmente nesta quinta-feira (28) sobre a paralisação parcial do transporte coletivo no município. O movimento foi iniciado por motoristas da Viação Campos Gerais (VCG), após o fim do prazo de 72 horas concedido pelo Sindicato dos Motoristas, Cobradores e Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo (Sintropas), que cobra atendimento a uma lista de reivindicações.
Segundo a Administração Municipal, a paralisação “carece de fundamento real” e possui “nítido caráter político”. O município destacou que acompanha a situação de perto e considera que a mobilização prejudica diretamente a população, que depende do transporte coletivo para se deslocar diariamente.
Em nota enviada ao Portal BnT Online, a Prefeitura informou que, dos 20 pedidos apresentados pelo sindicato, 14 já foram atendidos pela concessionária. A gestão municipal ainda ressaltou que não há salários atrasados nem advertências contra motoristas por descumprimento de horários.
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“A Administração Municipal reforça que o movimento prejudica diretamente a população de Ponta Grossa, que depende diariamente do transporte coletivo para se deslocar, colocando os interesses políticos do sindicato acima do direito de ir e vir dos cidadãos”, diz o comunicado oficial.
O Executivo também determinou o envio de ofício à Viação Campos Gerais para que sejam descontados dos repasses os valores referentes às linhas paralisadas, como forma de resguardar o interesse público.
Entenda a paralisação do transporte
O movimento dos trabalhadores foi aprovado em assembleia realizada na madrugada de segunda-feira (25). Na ocasião, o sindicato alegou problemas operacionais, atrasos em linhas e dificuldades relacionadas às condições de trabalho e à reorganização dos horários de circulação.
A paralisação desta quinta-feira ocorreu no fim da manhã e afetou usuários em vários pontos da cidade, especialmente nos terminais e no centro de Ponta Grossa.
Apesar das medidas já adotadas pela VCG, o Sintropas afirma que as negociações ainda não resolveram os problemas enfrentados pela categoria. A Prefeitura, no entanto, sustenta que o movimento não tem base legal e deve ser interpretado como uma ação política do sindicato.
A Prefeitura reafirmou, ao final da nota, que seguirá atuando pela melhoria contínua do transporte coletivo em Ponta Grossa e que tomará medidas para reduzir o impacto das paralisações sobre os usuários.




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