O prefeito de Fazenda Rio Grande, Marco Marcondes, é preso em operação do MP que investiga desvio milionário na saúde pública. Comentarista Fernando Gomes também é um dos alvos. Saiba os detalhes e veja quem mais foi preso.
Marco Marcondes é o principal alvo da Operação Fake Care
O prefeito de Fazenda Rio Grande, Marco Antonio Marcondes Silva, foi preso nesta quinta-feira (9) durante a Operação Fake Care, deflagrada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR). A investigação aponta um esquema de corrupção e desvio de recursos públicos na área da saúde, com prejuízo estimado em mais de R$ 10 milhões.
Segundo o MP, o grupo é suspeito de praticar corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro. Os contratos investigados envolvem empresas que prestavam serviços para a área da saúde no município, localizado na Região Metropolitana de Curitiba.
Presos e afastamentos no esquema
Além do prefeito, também foram presos:
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Francisco Roberto Barbosa, secretário da Fazenda municipal e ex-secretário de Saúde;
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Alberto Martins de Faria, auditor do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR);
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Fernando Gomes, comentarista esportivo e sócio de empresa investigada;
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Samuel Antonio da Silva Nunes, empresário investigado.
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) também determinou o afastamento de quatro servidores públicos, cujos nomes não foram divulgados. A investigação segue sob sigilo judicial.
Fernando Gomes: comentarista esportivo também é investigado
Um dos nomes que mais chamou atenção entre os presos foi o do comentarista esportivo Fernando Gomes, de 77 anos, conhecido por sua longa trajetória em rádios e TVs do Paraná.
Registrado oficialmente como Abrilino Fernandes Gomes, ele é sócio de uma das empresas investigadas no esquema. Gomes fez carreira em veículos como TV Tarobá, TV Bandeirantes e Rádio Clube, sendo um dos nomes mais reconhecidos do jornalismo esportivo paranaense.
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Operação mira contratos suspeitos na saúde pública
A Operação Fake Care é conduzida pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio do TJPR.
Foram cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão em Curitiba e Fazenda Rio Grande. Os detalhes sobre os contratos suspeitos e os próximos passos da investigação devem ser divulgados conforme o sigilo judicial for levantado.




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