O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025, em comparação com os três primeiros meses do ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse desempenho, a economia nacional alcançou o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996.
Na comparação anual, o PIB avançou 2,2% frente ao segundo trimestre de 2024. O crescimento acumulado é de 2,5% no primeiro semestre e 3,2% nos últimos quatro trimestres.
Segundo o IBGE, o valor total da produção de bens e serviços no país chegou a R$ 3,2 trilhões.
Perspectivas para 2025 seguem otimistas
O mercado financeiro projeta um crescimento de 2,19% para o PIB brasileiro em 2025, conforme o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central na segunda-feira (1º).
Já a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda mantém uma estimativa mais otimista: expansão de 2,5% no ano, conforme a última edição do Boletim Macrofiscal, publicada em julho.
Em 2024, o PIB teve crescimento de 3,4%, marcando o quarto ano consecutivo de alta. Foi a maior expansão desde 2021, quando a economia avançou 4,8%.
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Entenda o que é o PIB
O Produto Interno Bruto (PIB) representa o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em uma localidade durante um determinado período. Ele é um dos principais indicadores para medir o desempenho econômico de um país, estado ou município.
O cálculo do PIB considera pesquisas setoriais nas áreas de comércio, serviços e indústria, com cuidado para evitar dupla contagem. Por exemplo: se um país produz R$ 100 em trigo, R$ 200 em farinha e R$ 300 em pão, o valor que entra no PIB é R$ 300, já que os custos anteriores estão embutidos no produto final.
Os valores são medidos a preços de mercado, o que inclui impostos sobre produtos.
PIB não mede qualidade de vida
Embora seja um termômetro importante da economia, o PIB não reflete aspectos como desigualdade social, renda per capita ou condições de vida. Um país pode ter um PIB elevado e ainda enfrentar problemas estruturais em áreas como saúde, educação e saneamento.




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