A empresa Ponta Grossa Ambiental (PGA) informou, por meio de nota oficial, que está sendo alvo de ameaças e discursos de ódio nas redes sociais, direcionados a seus colaboradores, após o atropelamento de um cachorro durante a operação de um caminhão de coleta de lixo, ocorrido no dia 9 de maio, em Ponta Grossa.
O caso gerou grande comoção na internet e entre defensores da causa animal. Pórém, a PGA denunciou que colaboradores passaram a ser alvos de ataques virtuais, e anunciou providências legais. “A empresa tem sido alvo de ameaças e discursos de ódio contra todos os seus colaboradores nas redes sociais. A PGA repudia tais práticas, e apresentará boletim de ocorrência, fornecendo às autoridades os perfis identificados”, diz em nota.
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No comunicado, a PGA ainda lamentou o episódio e declarou solidariedade à tutora do animal e à comunidade. Após a abertura do inquérito policial, a entidade colocou-se à disposição das autoridades competentes, para fornecer as imagens registradas pelas câmeras do caminhão e no acompanhamento formal dos colaboradores envolvidos para esclarecimentos.
Além da investigação policial, um processo administrativo interno foi instaurado, em conjunto com o sindicato da categoria (SIEMACO), que resultou na suspensão disciplinar dos dois colaboradores envolvidos no caso. “Pautados pelos princípios de gestão de pessoas, definiu-se pela aplicação da penalidade de suspensão disciplinar a ambos os colaboradores”, informa a nota.
Justiça
Os profissionais envolvidos no caso também foram indiciados pela Polícia Civil do Paraná. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário, que dará continuidade ao processo legal contra os indiciados. Entenda aqui.
Veja a nota na íntegra.
A Ponta Grossa Ambiental (PGA) lamenta profundamente o acidente ocorrido em 9 de maio. Manifestamos total solidariedade à tutora do animal e à comunidade de Ponta Grossa.
Após a instauração do inquérito policial, a PGA colocou-se à disposição das autoridades competentes, inclusive fornecendo as imagens captadas pelas câmeras do caminhão e acompanhou formalmente os colaboradores para prestar esclarecimentos necessários.
Em vista disso, a PGA promoveu processo administrativo interno, conduzido em conjunto com o sindicato da categoria (SIEMACO), analisando os fatores envolvidos e, pautados pelos princípios de gestão de pessoas, definiu-se pela aplicação da penalidade de suspensão disciplinar a ambos os colaboradores.
Reforçamos a nossa confiança no Poder Judiciário, a quem cabe julgar as responsabilidades do cometimento de eventuais crimes e aplicação de penas previstas em lei. O foco da PGA sempre foi e será o de resgatar, orientar e instruir seus profissionais por meio de treinamentos permanentes e diretrizes claras, garantindo que todos ajam corretamente, mesmo em situações atípicas. Com foco em prevenir ocorrências semelhantes, a PGA reforça o seu compromisso, através da implementação de programas de conscientização dedicado ao acolhimento e proteção de animais em parceria com ONGs de Proteção às Causas Animais.
Por fim, registramos que a empresa tem sido alvo de ameaças e discursos de ódio contra todos os seus colaboradores nas redes sociais. A PGA repudia tais práticas, e apresentará boletim de ocorrência, fornecendo às autoridades os perfis identificados.



