Ponta Grossa se prepara para receber um novo loteamento residencial nas antigas instalações da sede campestre do Clube Guaíra, no Jardim Paraíso. O empreendimento, denominado Loteamento Guaíra, será desenvolvido pela empresa PTI Gestão Imobiliária Ltda e está localizado em uma área de aproximadamente 99 mil metros quadrados, situada entre as ruas Lauro Ferreira Ribas, Padre Denis Quilty e Avenida General Carlos Cavalcanti. O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) está protocolado no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa (Iplan).
O projeto, conforme o EIV, prevê a divisão do terreno em 180 lotes residenciais distribuídos em nove quadras, contemplando também áreas de preservação ambiental e espaços públicos para uso da comunidade. Das quase 100 mil metros quadrados, cerca de 18,3 mil metros serão destinados às chamadas Áreas de Preservação Permanente (APPs).
Entre as atrações previstas no loteamento estão a recuperação do lago existente no local, que atualmente está desativado desde 2013, além da implantação de quadras poliesportivas, pista de caminhada, parquinho infantil e academia ao ar livre para idosos, proporcionando opções de lazer e convivência para futuros moradores.
Segundo o EIV, historicamente, o local funcionou como sede do Clube Guaíra desde pelo menos a década de 1980, tendo sido utilizado para atividades de lazer e esportivas.
De acordo com o planejamento físico-financeiro do empreendimento, as obras estão previstas para começar em março de 2026, com conclusão estimada para fevereiro de 2028. No entanto, o cronograma poderá ser ajustado conforme o andamento das etapas de construção.
A infraestrutura do loteamento terá suporte da Sanepar, que já confirmou a viabilidade para fornecimento de água e esgotamento sanitário. Contudo, será necessária a ampliação das redes de abastecimento e coleta, cujos custos serão arcados pelo empreendedor. O ponto de interligação para a água está localizado a 2.300 metros, próximo à rotatória da UEPG. Estas informações também constam o EIV.
Em relação à educação e saúde, órgãos públicos indicaram medidas para mitigar o impacto do novo empreendimento. A Secretaria Municipal de Educação recomendou a ampliação e reforma da Escola Municipal Zanoni Rogoski para atender ao aumento da demanda. Já a Fundação Municipal de Saúde sugeriu a aquisição de equipamentos eletroeletrônicos para a Unidade Básica de Saúde Cleon Francisco de Macedo, que será a responsável pelo atendimento da região.



