Ponta Grossa conquistou a 13ª colocação no Ranking do Saneamento 2025 do Instituto Trata Brasil, divulgado nesta terça-feira (15), e se consolida como uma das cidades com melhor oferta de tratamento de água e esgoto no país. Com 98,50% da população atendida com água tratada e 98,11% com coleta de esgoto, o município supera com folga as médias nacionais e reforça a posição de liderança do Paraná no setor.
O desempenho expressivo de Ponta Grossa integra um cenário positivo do estado, que é o segundo com mais cidades no top 20 do ranking — atrás apenas de São Paulo. Além de Ponta Grossa, também figuram entre as 20 melhores Curitiba (18ª), Londrina (20ª), Maringá (14ª) e Foz do Iguaçu (10ª).
O levantamento do Instituto Trata Brasil, elaborado em parceria com a GO Associados, avaliou os 100 municípios mais populosos do Brasil com base em dez indicadores, como cobertura de água, coleta e tratamento de esgoto, além de eficiência na gestão e redução de perdas.
Investimentos impulsionam desempenho
A posição de destaque de Ponta Grossa e das demais cidades paranaenses é resultado direto dos investimentos da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Somente entre 2019 e 2024, a estatal investiu R$ 8,8 bilhões nos sistemas de água e esgoto do estado. A expectativa é que o valor total chegue a R$ 11,8 bilhões até 2029.
“Estamos na vanguarda do saneamento, com foco em resultados concretos para a população. O objetivo é tornar o Paraná o primeiro estado brasileiro a alcançar a universalização do serviço”, afirmou o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.
A Sanepar atende hoje 345 municípios paranaenses. Em toda sua área de cobertura, 100% da população tem acesso à água tratada, enquanto 81% possuem rede de esgoto — sendo que 100% do esgoto coletado é tratado.
Cidades paranaenses superam média nacional
Os índices de cobertura das cidades paranaenses no ranking superam com folga a média brasileira. Em 2023, o atendimento à água nas áreas urbanas do país foi de 83,1%, enquanto a coleta de esgoto atingiu 77,19%. Entre os 100 municípios analisados, a média nacional de coleta ficou em apenas 55,2%.
Londrina, por exemplo, alcançou 97,80% de cobertura em água e 97,55% em esgoto. Foz do Iguaçu tem 99,31% de abastecimento e 90,66% na rede coletora. Maringá se destacou pela baixa perda na distribuição de água — apenas 23,12%, contra uma média nacional de 45,43%. Já Curitiba foi classificada como a terceira melhor capital brasileira em saneamento, atrás apenas de Goiânia e São Paulo.
Metodologia mais rigorosa
Esta foi a primeira edição do ranking a adotar integralmente a nova metodologia do Sistema Nacional de Informações em Saneamento (Sinisa), criado a partir do Novo Marco Legal do Saneamento Básico. A mudança torna a análise mais rigorosa e alinhada às metas de universalização previstas em lei.
Com os bons resultados de Ponta Grossa e de outras cidades, o Paraná reafirma sua liderança no setor, oferecendo infraestrutura essencial para a saúde pública e o desenvolvimento sustentável.
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