A pedagoga do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) João Vitor, em Ponta Grossa, se pronunciou publicamente após acusações de agressão feitas por uma servidora da unidade. O caso ocorreu no dia 4 de setembro, por volta das 13h, logo após o horário de almoço, e gerou tensão entre a equipe escolar.
Segundo nota enviada pelos advogados Ernani Gonçalves Machado e João Divondir Dias Falcão, que defendem a pedagoga, o episódio ocorreu no dia 4 de setembro, por volta das 13h, após o horário de almoço. A diretora Fabíola teria solicitado apoio imediato ao identificar que uma servidora havia exibido imagens das câmeras de segurança para uma mãe de aluno sem autorização.
A coordenação pedagógica solicitou o acesso às gravações para verificar o ocorrido, mas a senha não foi liberada. De acordo com o relato, mesmo na presença da diretora e de outra professora, a funcionária manteve a negativa.
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Durante a mediação, a coordenadora tocou levemente o braço da servidora ao pedir que digitasse a senha. Neste momento, ela reagiu em tom exaltado, alegando agressão, o que foi negado pelas testemunhas presentes. Após a saída da coordenadora da sala, as imagens foram exibidas para a mãe do aluno, que, alterada, informou que acionaria a polícia.
Em nota, a pedagoga negou ter praticado qualquer agressão e destacou que está tomando providências legais. “As ofensas, que se configuram como crimes de calúnia, difamação e injúria, serão formalmente apuradas na esfera cível e criminal, buscando não apenas a reparação dos danos morais sofridos, mas também a responsabilização dos envolvidos por seus atos.”
A profissional afirmou ainda que “não teve qualquer participação em suposta agressão, negligência ou exposição indevida da imagem do aluno”, limitando-se a cumprir suas funções de mediação e apoio à gestão escolar.
A nota oficial pode ser acessada ao fim da reportagem.
Contexto
O CMEI João Vitor vem sendo alvo de denúncias que relatam casos de agressões contra crianças e assédio moral a funcionárias. Segundo a Polícia Civil, duas ocorrências foram formalmente registradas na 13ª Subdivisão Policial. Em uma delas, uma servidora afirma ter sido agredida fisicamente por uma pedagoga durante o expediente, após um desentendimento relacionado ao tratamento dado a uma funcionária que teria testemunhado possível episódio de violência contra uma criança.
O fundador do CMEI, que atuou como diretor voluntário por nove anos, afirma ter sido impedido de entrar na instituição e move ação por danos morais. A Prefeitura de Ponta Grossa informou que acompanha o caso e que as denúncias serão apuradas.
Nota
No dia 04 de setembro, por volta das 13h, um episódio de tensão foi registrado no CMEI após o horário de almoço. Segundo relatos da equipe gestora, a diretora Fabíola solicitou apoio imediato diante de uma situação envolvendo a servidora Débora.
A informação inicial era de que Débora, sem autorização, havia exibido imagens das câmeras de segurança à funcionária e mãe de aluno, Laís, que questionava a conduta da assistente em relação a um determinado estudante. O pai da criança aguardava atendimento no local.
Diante do fato, a coordenação pedagógica solicitou o acesso às imagens para verificação do ocorrido. A servidora Débora, entretanto, recusou-se a fornecer a senha, afirmando subordinação apenas à diretora. Mesmo com a presença da própria diretora Fabíola e da professora Amanda, a solicitação não foi atendida.
Durante a tentativa de mediação, em espaço reduzido, a coordenadora tocou levemente o braço da escriturária ao pedir que digitasse a senha. Débora reagiu em tom exaltado, alegando agressão, o que foi prontamente negado pelas testemunhas presentes. Em seguida, a servidora condicionou o acesso às câmeras à saída da coordenadora da sala, o que acabou ocorrendo para que a situação pudesse prosseguir.
Após assistir às gravações, a mãe do aluno, visivelmente alterada, afirmou que acionaria a polícia. O episódio gerou grande tensão entre os presentes, sendo apontado que a servidora Débora manteve postura agressiva, com gritos e gestos intimidatórios em direção à equipe gestora.
Diante das acusações infundadas e dos ataques verbais sofridos, que atentaram gravemente contra sua dignidade e reputação profissional, a pedagoga informa que já está adotando todas as medidas judiciais cabíveis. As ofensas, que se configuram como crimes de calúnia, difamação e injúria, serão formalmente apuradas na esfera cível e criminal, buscando não apenas a reparação dos danos morais sofridos, mas também a responsabilização dos envolvidos por seus atos.
Por fim, ressalta-se que a pedagoga não teve qualquer participação em suposta agressão, negligência ou exposição indevida da imagem do aluno, limitando-se a cumprir suas atribuições de mediação e apoio à gestão escolar. É a verdade.
Ernani Gonçalves Machado – OAB/PR 48.545
João Divondir Dias Falcão – OAB/PR 48.545 OAB/PR 85.510




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