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Policial

PCPR prende segundo suspeito de manter mulheres em cárcere privado em clínica no Litoral

O homem preso nesta quarta-feira foi encaminhado ao sistema penitenciário, onde permanecerá à disposição da Justiça. Boca no Trombone O homem preso nesta quarta-feira foi encaminhado ao sistema penitenciário, onde permanecerá à disposição da Justiça
Natália Bezerra/PCPR
O homem preso nesta quarta-feira foi encaminhado ao sistema penitenciário, onde permanecerá à disposição da Justiça
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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu, nesta quarta-feira (26), um homem de 50 anos, sócio administrador de uma clínica em Antonina, no Litoral do Estado, onde mulheres eram mantidas em situação de cárcere privado. Durante a operação, mais dez vítimas foram resgatadas. A prisão é um desdobramento da ação realizada na segunda-feira (24), quando o coordenador do estabelecimento foi detido e outras cinco mulheres foram libertadas.

As investigações apontam que a clínica não atendia aos requisitos legais para internação das pacientes e não comunicava os tratamentos ao Ministério Público, conforme exige a legislação. Segundo o delegado da PCPR Emmanuel Lucas Soares, os responsáveis foram autuados pelo crime de cárcere privado.

Na nova diligência, motivada por informações adicionais obtidas pela polícia, foi constatado que as pacientes continuavam internadas irregularmente. Embora não estivessem confinadas em ambientes fechados ou em condições degradantes no momento da abordagem, suas internações ocorriam sem respaldo legal.

O Ministério Público do Paraná (MPPR) acompanhou a operação, requisitou documentação da clínica e emitiu recomendação para sua interdição, além de solicitar judicialmente a suspensão de suas atividades.

As vítimas foram resgatadas com o apoio da Assistência Social de Antonina, recebendo acolhimento inicial e acompanhamento psicossocial. Posteriormente, elas iniciarão o processo de reintegração com seus familiares.

Denúncias de maus-tratos

Durante a operação de segunda-feira, as mulheres relataram maus-tratos cometidos pelos funcionários da clínica. Testemunhas confirmaram a existência de um espaço denominado “quarto zero”, onde pacientes consideradas desobedientes eram isoladas. Elas eram obrigadas a realizar suas necessidades fisiológicas em baldes e, em algumas situações, ficavam algemadas. Além disso, os contatos com familiares eram monitorados e frequentemente interrompidos pela administração do local. As investigações continuam para identificar e responsabilizar todos os envolvidos.

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