Edit Template
Policial

Pastor é condenado a oito anos de reclusão por estupro em PG

Polícia Civil PG Boca no Trombone Polícia Civil PG
Publicidade

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) confirmou a condenação de um pastor de 37 anos acusado de dopar, estuprar e roubar um jovem de 27 anos, em um caso de “Boa noite, Cinderela”, em Ponta Grossa. O crime, que aconteceu em 2022, foi revelado após o jovem ter sido encontrado desacordado em via pública.

Segundo as investigações, o suspeito, inicialmente desconhecido, teria colocado a substância Zolpidem na bebida da vítima, levado-o a um apartamento onde o abuso ocorreu, e, em seguida, deixado o rapaz desacordado.

Após a denúncia, o 2º Distrito Policial de Ponta Grossa iniciou um inquérito e obteve provas que apontaram para o envolvimento do pastor evangélico.

As investigações revelaram que o autor utilizou Zolpidem, um medicamento comumente usado para tratar insônia, mas que, em altas doses, pode causar desorientação, perda de memória e até mesmo desmaios, facilitando a prática de crimes como o abuso sexual.

Durante as diligências, a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito.

No local, foram encontradas peças que corroboraram com a versão da vítima, incluindo o celular do jovem e a camisa que ele usava no dia dos fatos, além de comprimidos de Zolpidem. O celular do investigado também continha pesquisas suspeitas relacionadas aos efeitos do medicamento e seu uso em crimes de natureza sexual.

Mesmo com essas evidências, o pedido de prisão preventiva do pastor foi inicialmente negado pela Justiça, que considerou as provas insuficientes para decretar a medida.

O inquérito foi então encaminhado ao Ministério Público, que apresentou denúncia formal contra o suspeito. Durante o julgamento em primeira instância, o réu foi absolvido, novamente por falta de provas suficientes para condenação.

Publicidade

Inconformado com o veredicto, o Ministério Público recorreu da sentença. O TJ-PR, ao analisar o recurso, decidiu reformar a decisão de primeira instância e condenou o acusado a uma pena de 8 anos e 3 meses de reclusão em regime fechado. A decisão considerou as evidências apresentadas pela polícia e pelo Ministério Público, que, segundo o tribunal, comprovavam a autoria do crime e a premeditação do ato.

O mandado de prisão foi expedido em 30 de outubro de 2024 e cumprido em 5 de novembro do mesmo ano. O homem foi levado à Cadeia Pública de Ponta Grossa, onde começou a cumprir sua pena.

Veja o vídeo:

Web Stories

? 1ª Feira do Comércio de Reserva movimenta 44 empresas. ? Prefeito Juca atualiza impacto do tarifaço dos EUA em Jaguariaíva. ?Ao BnT, Secretária confirma primeiros pagamentos do auxílio social a mulheres vítimas de violência. ?Natal da ACIPG sorteia carro zero e mais de 40 prêmios no fim de ano. ?Spartacus Summit capacita empresários com temas sobre inovação e reforma trabalhista. ? Nova lei garante retomada da EFAPI e reforça turismo rural em Ponta Grossa. ? Deputado confirma investimento para nova estrutura dos Bombeiros em Castro.