O mercado de trabalho no Paraná fechou o mês de agosto de 2025 com saldo positivo de 6.079 empregos com carteira assinada, segundo dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No acumulado entre janeiro e agosto, o estado já soma 108.778 novas vagas formais, consolidando-se entre os maiores geradores de empregos do país.
A geração de postos reflete o bom desempenho de quatro dos cinco grandes setores econômicos. O destaque ficou para Serviços, com 2.292 vagas, seguido por Comércio (2.103), Indústria (1.355) e Construção (465). Apenas a Agropecuária apresentou retração, com saldo negativo de 136 empregos.
Perfil dos trabalhadores contratados
O levantamento mostra que a maioria das vagas criadas em agosto no Paraná foi ocupada por mulheres, responsáveis por 3.936 novas admissões, contra 2.143 de homens. Os jovens entre 18 e 24 anos tiveram maior inserção, com 4.249 empregos conquistados no mês.
Em relação à escolaridade, os profissionais com ensino médio completo foram os mais beneficiados, com 3.591 vagas abertas no estado. Esse cenário reforça a importância da formação básica para ingresso no mercado de trabalho formal.
Cidades com melhor desempenho no Paraná
Entre os municípios paranaenses, Londrina liderou a geração de empregos em agosto, com 674 vagas, alcançando estoque de 180,7 mil vínculos formais. Logo atrás aparecem Colombo (549), Maringá (538) e Fazenda Rio Grande (342), evidenciando a força das cidades do interior no desenvolvimento econômico do estado.
Na região de Ponta Grossa e Campos Gerais, os reflexos da criação de vagas também se fazem presentes, já que a diversificação econômica local em setores como indústria, comércio e serviços contribui diretamente para a expansão do emprego formal.
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Cenário nacional também é positivo
No Brasil, foram abertas 147.358 vagas formais apenas em agosto, com 2,2 milhões de admissões e 2,09 milhões de desligamentos. Entre janeiro e agosto, o saldo nacional ultrapassa 1,5 milhão de novos empregos com carteira assinada, elevando o total de vínculos formais no país para 48,69 milhões, um recorde histórico.
São Paulo lidera em números absolutos no acumulado do ano, com 436,7 mil vagas, seguido por Minas Gerais (152,9 mil) e Paraná (108,7 mil). Em termos relativos, os maiores crescimentos ocorreram no Amapá (+6,86%), Mato Grosso (+5,78%) e Piauí (+5,22%).
Destaque para setores e salários
No recorte nacional, o setor de Serviços foi novamente o principal impulsionador, com 81 mil vagas em agosto, seguido pelo Comércio (32,6 mil), Indústria (19,1 mil) e Construção (17,3 mil).
O salário médio real de admissão no Brasil em agosto foi de R$ 2.295,01, registrando aumento de R$ 12,70 em relação a julho. O resultado reforça a tendência de recuperação gradual do poder de compra do trabalhador brasileiro.
Com supervisão de Marcos Silva.




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