A batalha de uma família de Ponta Grossa em busca de respostas para o atraso severo no desenvolvimento do pequeno Pedro Eliabe, de 3 anos, tem sido marcada por desafios, incertezas e a urgência de exames fundamentais para um diagnóstico definitivo. Desde os 6 meses de idade, Pedro já apresentava sinais de atraso, mas suas dificuldades foram negligenciadas nas consultas de rotina. Apenas aos 12 meses, uma pediatra identificou a gravidade do quadro e encaminhou o menino para acompanhamento especializado.
Hoje, com três anos, Pedro recebeu o diagnóstico de autismo atípico e continua em acompanhamento com duas neurologistas – uma da instituição Associação Pontagrossense de Assistência à Criança com Deficiência APACD, e outra do SUS. No entanto, os médicos ainda suspeitam da presença de uma síndrome genética que poderia explicar suas limitações. Ele não caminha, não senta sem apoio e não fala.
A esperança da família está na realização do Exoma Completo, um exame genético que pode trazer respostas definitivas sobre a condição de Pedro. No entanto, esse exame só é realizado em São Paulo, na clínica Mendelics, e custa R$ 2.500, valor que inclui também um exame auditivo essencial (PEATE), que só pode ser feito de forma particular.
O material genético de Pedro já foi coletado anteriormente para outro exame, que não foi conclusivo. Agora, com o novo teste, a família busca entender a origem do atraso severo no desenvolvimento e garantir que ele receba o tratamento mais adequado.
A realização desses exames é crucial para direcionar terapias, garantir o suporte necessário e oferecer a Pedro uma melhor qualidade de vida. Cada dia sem respostas significa um dia a mais de incerteza para a família, que luta para proporcionar ao menino todas as oportunidades de desenvolvimento e bem-estar.
Leia também: A NASA alerta para asteróide com potencial de impacto na Terra.
