O ditado “cão que ladra não morde” define bem a ameaça feita por Donald Trump de taxar em 50% os produtos de exportação brasileiros. No fim, tudo não passou de blefe: itens essenciais aos americanos, como o café e laranja, ficaram de fora. Trump pode ser impulsivo, mas não joga dinheiro fora.
O problema foi a resposta brasileira. Sob Bolsonaro, o país se mostrou submisso, pronto para servir de “boi de piranha” em disputas que pouco têm a ver com nossos interesses. A herança dessa postura ainda ecoa, inclusive com a atuação internacional de Eduardo Bolsonaro, que, mesmo deputado federal, vive mais nos EUA do que no Congresso.
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Sua ausência contínua e alinhamento com a extrema-direita internacional expõem um desrespeito à função pública e alimentam suspeitas de articulação golpista em solo estrangeiro. O Congresso precisa reagir: ou Eduardo retorna e assume seu mandato, ou renuncia e formaliza sua opção por outro país.
Defender a soberania nacional também é papel do Legislativo. O Brasil não pode mais aceitar que seus representantes ajam como operadores de interesses externos. Porque, neste caso, quem ladra… ainda pode morder.




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