A pressão de 12 por 8 mmHg passa a ser considerada pré-hipertensão. É o que estabelece a Nova Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial 2025, apresentada durante o 80º Congresso Brasileiro de Cardiologia. A principal novidade traz mudanças na forma como a pressão arterial é classificada e tratada no país.
De acordo com o documento, elaborado por diversas sociedades médicas brasileiras, a meta de tratamento agora é manter a pressão arterial abaixo de 13 por 8 mmHg para todos os pacientes hipertensos, independentemente de idade ou outras comorbidades. Antes, valores inferiores a 14 por 9 mmHg eram considerados aceitáveis.
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O objetivo da reclassificação é estimular intervenções preventivas mais cedo, reduzindo o risco de complicações cardiovasculares no futuro. Médicos devem orientar mudanças de estilo de vida, como alimentação saudável, prática de exercícios físicos e controle do peso, já em pacientes que apresentem pressão a partir de 12 por 8 mmHg. Em casos de maior risco, pode haver indicação de início precoce do tratamento medicamentoso.
Essa mudança acompanha diretrizes internacionais que também passaram a classificar esse nível de pressão como elevado. A expectativa é ampliar o controle da doença em um cenário onde 27,9% dos adultos brasileiros convivem com hipertensão, segundo dados de saúde pública.




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