A Polícia Civil de Ponta Grossa esclareceu, neste sábado (9), um falso sequestro que mobilizou equipes da 13ª Subdivisão Policial (SDP) e do Grupo Tigre, especializado em ações contra sequestros. A investigação, sob o comando do delegado Guilherme Fontana, apontou que uma mulher de 42 anos inventou ter sido sequestrada para justificar à família sua ausência, quando, na verdade, passou o dia realizando apostas em plataformas digitais.
Segundo a apuração policial, familiares procuraram a 13ª SDP na manhã de hoje relatando que a mulher estaria refém de um casal, que supostamente exigia R$ 2.500 para libertá-la. Diante da denúncia, foram iniciadas diligências para localizar o possível cativeiro, com o apoio do Grupo Tigre.
As buscas se estenderam até o início da noite, quando a mulher foi localizada em uma praça na região de Oficinas por uma equipe do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Guarda Civil Municipal. Ela foi levada à delegacia, onde confessou ter inventado toda a história para encobrir o tempo gasto em apostas online.
De acordo com a Polícia Civil, apesar de mobilizar indevidamente recursos das forças de segurança, a conduta não configurou crime, pois não houve exigência de dinheiro nem comunicação formal do falso sequestro às autoridades. Caso contrário, ela poderia responder pelos crimes de extorsão e comunicação falsa de crime, previstos nos artigos 158 e 340 do Código Penal.
O delegado Guilherme Fontana reforça o alerta sobre golpes em plataformas de apostas. Segundo ele, muitos desses sites são usados para enganar apostadores, causando prejuízos financeiros elevados e de difícil recuperação. “É fundamental desconfiar de promessas de lucros rápidos e valorizar o próprio dinheiro”, orienta.
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