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Política

Moraes liga atos de Eduardo Bolsonaro a nova tentativa de golpe

Ministro do STF criticou articulações nos EUA e disse que ações buscam desestabilizar o Brasil, repetindo o roteiro do 8 de janeiro de 2023. Boca no Trombone Ministro do STF criticou articulações nos EUA e disse que ações buscam desestabilizar o Brasil, repetindo o roteiro do 8 de janeiro de 2023.
Foto: Ton Molina/STF
Ministro do STF criticou articulações nos EUA e disse que ações buscam desestabilizar o Brasil, repetindo o roteiro do 8 de janeiro de 2023.
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Durante a sessão de reabertura dos trabalhos do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (1º), o ministro Alexandre de Moraes fez duras críticas à atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. Segundo Moraes, a articulação do parlamentar junto ao governo norte-americano, em especial ao presidente Donald Trump, segue o mesmo “modus operandi golpista” da tentativa de golpe registrada no Brasil em 8 de janeiro de 2023.

Sem citar nomes diretamente, Moraes afirmou que a movimentação internacional contra autoridades brasileiras visa criar instabilidade econômica e social, com potencial para gerar uma nova crise institucional. “O modus operandi é o mesmo. Incentivo à taxação ao Brasil, incentivo à crise econômica, que gera crise social, que gera crise política. Para que novamente haja instabilidade social e a possibilidade de um novo ataque golpista”, declarou.

A manifestação ocorreu após os Estados Unidos anunciarem sanções financeiras contra Moraes e aplicarem tarifas de 50% a produtos brasileiros. No início de julho, Eduardo Bolsonaro agradeceu publicamente a Trump pelas medidas. Em uma carta enviada ao governo brasileiro, Trump associou as sanções à investigação sobre tentativa de golpe envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Moraes também classificou como “atos de traição” as articulações feitas por brasileiros para prejudicar o país no cenário internacional. “Esses réus, investigados, não estão só ameaçando e coagindo autoridades públicas, mas também ameaçando as famílias dos ministros do STF e do procurador-geral da República. Uma atitude costumeiramente afeita a milicianos do submundo do crime”, afirmou.

Segundo o ministro, essas ações configuram crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação criminal, atentado à soberania nacional e favorecimento pessoal. Ele criticou o que considera uma tentativa de “tirânico arquivamento” das investigações em curso, em benefício de aliados do ex-presidente.

Além de Moraes, outros membros da cúpula do Judiciário se pronunciaram durante a sessão, incluindo o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o ministro Gilmar Mendes, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o advogado-geral da União, Jorge Messias.

Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde março, quando tirou licença do mandato parlamentar alegando perseguição política. Ele retornou ao cargo no último dia 20.

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Com supervisão de Marcos Silva.

About the author

Diogo Laba

Diogo Laba

Estagiário no Portal Boca no Trombone e estudante do 4º ano de Jornalismo na UEPG, atuo na produção de conteúdo jornalístico. Tenho interesse especial em jornalismo esportivo, área que venho explorando desde o início da graduação, unindo minha paixão pelo esporte e comunicação.

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