Durante visita ao Paraná, o ministro do Ministério dos Transportes, Renan Filho, afirmou que o governo federal tem atuado para garantir que as novas concessões rodoviárias acompanhem o crescimento da demanda do trânsito e as necessidades do estado nos próximos anos.
Segundo ele, o Brasil possui atualmente o maior pipeline de concessões rodoviárias do mundo, e os contratos já preveem mecanismos de adaptação ao longo do tempo.
“Nós temos gatilhos para fortalecer os investimentos ao longo dos 30 anos de contrato, para fazer coisas novas, caso elas sejam necessárias. O Paraná precisa dessas obras há 20 anos. Agora estamos fazendo de forma equilibrada e adequada, levando em consideração o crescimento futuro”, declarou.
O ministro lembrou que, no passado, a população paranaense pagou caro nas concessões e não recebeu as obras prometidas. Agora, destacou, o modelo busca tarifas mais justas e obras efetivas.
“Aqui na região de Ponta Grossa, por exemplo, o preço do pedágio é 60% menor do que o praticado no passado. Na média do Paraná, a redução é de 40%. Isso será fundamental para o desenvolvimento do estado”, afirmou.
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Obras da Transbrasiliana devem começar em 2026
O ministro também confirmou que a rodovia Transbrasiliana (BR-153), que liga São Paulo ao Paraná, terá o projeto executivo contratado ainda este ano, com previsão de início das obras em 2026.
“Temos um projeto básico e estamos publicando agora a contratação do projeto executivo. Esse é um ponto muito importante, que contou com apoio parlamentar para ser incluído no PAC. No ano que vem a Transbrasiliana entrará em obra”, explicou.
Ele classificou a iniciativa como “um divisor de águas histórico”, ressaltando que não é aceitável que uma rodovia de tamanha relevância ainda tenha trechos em condições precárias.
“Essa rodovia não podia, no estado do Paraná, ter um trecho ainda em barro. Isso não dialoga com o desenvolvimento da região. O governo do presidente Lula fará essa obra com recursos próprios, ajudando no crescimento do estado”, completou.




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