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Ponta Grossa

Família luta para colocar criança autista na rede municipal de ensino de PG

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Foto: PMVC/ilustrativa
A Secretaria de Educação informou que a criança não está na idade escolar obrigatória e esclareceu a fila de espera para o CMEI
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Uma avó buscou o Portal BNT para relatar o caso do neto de 4 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que espera por uma vaga na rede municipal desde o ano passado. O registro para a matrícula aponta como situação atual que criança esta na colocação nove na fila de espera pela vaga no Infantil III.

Esta posição é para Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) próximo à casa da família. Ainda, a avó informou que buscaram por vagas em escolas particulares, mas também não conseguiram. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Pronta Grossa, através da Secretaria de Educação, para esclarecer o caso. Prontamente fomos respondidos com a informação que “toda a demanda de vagas a partir de 04 anos é atendida em Ponta Grossa, sem distinção em relação ao público-alvo da Educação Especial Inclusiva. Informamos que para a idade mencionada, não se trata de idade escolar obrigatória”.

Isso porque a criança completou quatro anos em junho deste ano. Sendo que por lei a matrícula obrigatória é para as crianças que completarem quatro anos e seis meses até o dia 31 de março do ano correspondente.

A Educação esclareceu que para a fila de espera “a mãe pode ter solicitado vaga em uma unidade específica ou haver outro detalhe importante para a compreensão do caso. Em relação ao cadastro mostrado, ele indica a posição da vaga a partir da pontuação gerada para cada solicitação, quando as turmas daquela unidade escolar já estão completas e não podem mais ser acolhidas crianças na unidade. A pontuação é calculada a partir dos critérios de vulnerabilidade apresentados para cada solicitação”.

Leia mais: Educação Especial Inclusiva: quantidade de auxiliares cresceu 243% em Ponta Grossa

A avó da criança comentou que ao buscar por escolas particulares “também não tinha vaga, só fala que a criança tem autismo já falam que não tem vaga. Complicado”. A mesma disse que entrou em contato com a Aproaut (Associação de Proteção aos Autistas) e aguarda para realizar a avaliação.

A Central de Vagas da Secretaria Municipal de Educação informou que havia tentado contato com a mãe da criança a partir do telefone inserido no cadastro para que possa oferecer as opções disponíveis, mas não conseguiu.

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O Portal BNT informou o contato da família a Secretaria, que já solicitou aos responsáveis para fazer uma nova rematrícula da criança.

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