Familiares e amigos do idoso de 67 anos, que morreu nesta semana após ser brutalmente agredido e incendiado dentro de casa, identificaram um suspeito do crime na tarde deste domingo (3) e tentaram impedi-lo de fugir até a chegada da Polícia Militar, em Ponta Grossa.
O grupo se dirigiu até um bar na região do Chapada, onde o suspeito teria sido visto. De acordo com testemunhas, os familiares não tinham a intenção de agredi-lo, mas queriam segurá-lo até a chegada da polícia, diante da revolta pela morte do idoso. O homem, no entanto, conseguiu fugir antes da chegada da viatura.
Ainda segundo informações apuradas pela equipe do Boca no Trombone, o grupo chegou até o suspeito após o pai dele confirmar que o filho seria o autor do crime ocorrido em 6 de julho. Na ocasião, o agressor teria invadido a residência da vítima, a agredido com uma ripa e ateado fogo em seu corpo.
Durante a tentativa de retenção, o dono do bar pegou um machado, possivelmente para se proteger diante da movimentação no local. A Polícia Militar foi acionada e compareceu ao endereço para controlar a situação. Equipes do GAT da Guarda Civil Municipal também estiveram no local. Ninguém ficou ferido.
O idoso teve cerca de 40% do corpo queimado, foi hospitalizado em estado grave no Hospital Universitário Regional. De lá, ele foi levado para o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Universitário de Londrina (UEL), onde permaneceu 26 dias internado. Não resistiu aos ferimentos e faleceu nesta semana.
A residência da vítima, feita de madeira, foi completamente consumida pelas chamas. O caso é investigado pela Polícia Civil, que agora conta com novas informações sobre a identidade do suspeito. A expectativa da família é que o autor seja localizado e responsabilizado. ACOMPANHE:
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