Moradores da Rua General Ramon, no bairro Colônia Dona Luiza, em Ponta Grossa, denunciam que convivem há pelo menos 12 anos sem rede de esgoto. A comunidade relata que depende de fossas sépticas, com esgotamento mensal que gera custos elevados e transtornos diários.
De acordo com Priscila Aparecida Hornes, moradora da região, a situação se arrasta há mais de uma década e compromete diretamente a qualidade de vida. “A fossa enche muito rápido e o odor volta para dentro da casa. Todo mês precisamos contratar o esgotamento, que custa R$ 450. As crianças não podem brincar no quintal por causa do risco”, contou.
Mais de uma década sem rede de esgoto
Segundo a moradora, a ausência de rede de esgoto gera desconforto e sensação de descaso. Priscila afirma que, ao procurar a Sanepar, recebeu a informação de que não havia previsão para a obra, sem sequer a abertura de protocolo formal. Já na Prefeitura de Ponta Grossa, o setor de Meio Ambiente teria informado apenas que analisaria o caso, sem retorno oficial até o momento.
Gastos mensais e custo da obra
Além do mau cheiro constante, a falta de rede de esgoto impõe gastos significativos à comunidade. Com o valor de R$ 450 mensais para a limpeza da fossa, famílias relatam dificuldades financeiras. Priscila, informou que além de não previsão para a obra, a companhia teria comunicado que o custo para viabilizar a rede de esgoto seria de 135mil reais.
Resposta da Sanepar
Em nota enviada ao Portal BnT Online, a Sanepar afirmou que imóveis sem ligação à rede pública devem adotar soluções individuais, como fossas sépticas. A companhia ressaltou que a expansão do sistema depende de fatores técnicos, financeiros e populacionais.
Entretanto, informou que já contratou a elaboração do projeto executivo para implantar a rede de esgoto na região, por meio do edital de licitação nº 256/2025, concluído em 7 de agosto. A empresa também destacou que Ponta Grossa possui atualmente 92% de cobertura de esgoto, índice que supera a meta do Marco Regulatório, que prevê 90% até 2033.
Prefeitura não respondeu
O Portal BnT Online entrou em contato com a Prefeitura de Ponta Grossa para obter esclarecimentos sobre a situação, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.
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