Moradores dos Campos Gerais têm enfrentado dificuldades ao tentar acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) por meio do telefone 192. A instabilidade nas linhas de emergência não é recente e voltou a chamar atenção após um caso envolvendo o diretor e proprietário do Colégio São Jorge, em Ponta Grossa.
Cesar Resende de Oliveira foi atacado por um carneiro durante o feriado de Páscoa e, ao tentarem contato com o SAMU, os familiares não conseguiram completar a ligação. De acordo com os relatos, foram feitas diversas tentativas, mas nenhuma chamada foi atendida.
Diante da situação, nossa equipe entrou em contato com o CIMSAMU, consórcio responsável pelo SAMU Campos Gerais. Em nota, o órgão reconheceu o problema e afirmou que a falha não se limitou apenas ao número 192:
“Em relação ao acidente noticiado, destaca-se que foram registradas instabilidades no funcionamento de todas as linhas 153, 192 e 193, e não exclusivamente no atendimento do SAMU. Tais ocorrências já foram devidamente esclarecidas à imprensa por meio de nota oficial emitida pela empresa SMB Gestão em Saúde.”
A equipe de reportagem também questionou o consórcio sobre o histórico de falhas no serviço, que vem sendo registrado há anos por solicitantes em diversas cidades da região. Em resposta, o CIMSAMU alegou que a responsabilidade por esclarecimentos é da empresa gestora do serviço:
“Quanto aos demais questionamentos, ressaltamos que devem ser direcionados diretamente à empresa SMB Gestão em Saúde, a quem compete prestar esclarecimentos e emitir notas oficiais acerca da prestação dos serviços, sob supervisão do CIMSAMU.”
A situação levanta preocupações sobre a eficiência no atendimento de urgência, especialmente em casos em que minutos podem ser determinantes para salvar vidas. A população, por sua vez, cobra soluções definitivas para um problema que, apesar de antigo, ainda compromete a segurança dos cidadãos.
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