Uma explosão de grandes proporções em um imóvel onde funcionava um armazém clandestino de fogos de artifício deixou um morto e nove feridos na noite desta quinta-feira (13), na zona leste de São Paulo. O caso ocorreu por volta das 19h43, na Avenida Celso Garcia, próximo à Salim Farah Maluf, no bairro do Tatuapé.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, ao menos 23 imóveis foram interditados — 12 totalmente e 11 parcialmente. O impacto da explosão foi tão forte que destroços atingiram um raio de três quarteirões, danificando casas, comércios e veículos.
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Armazém era clandestino e funcionava em área residencial
Segundo as autoridades, o imóvel funcionava de forma irregular e sem autorização para armazenar materiais explosivos. A explosão principal foi seguida por diversas outras menores, indicando a presença de grande quantidade de fogos de artifício no local.
Vídeos gravados por câmeras de segurança e moradores mostram o momento da detonação e o cogumelo de fogo que se formou, chamando atenção nas redes sociais. O trânsito na região precisou ser interrompido.
Vítima fatal seria o responsável pelo imóvel
A única vítima fatal foi identificada preliminarmente como Adir Oliveira, de 46 anos, que estava residindo na casa há cerca de 40 dias. Segundo a Polícia Civil, ele tinha passagens por soltar balões em 2011 e 2012 — prática considerada crime ambiental no estado.
O corpo encontrado nos escombros ainda não pôde ser formalmente identificado, devido ao alto grau de carbonização, mas tudo indica que se trata de Adir.
Feridos foram socorridos; uma mulher está em estado grave
Dos nove feridos, a maioria sofreu apenas lesões leves e foi encaminhada para hospitais da região. No entanto, uma mulher permanece internada em estado grave no Hospital Nipo-Brasileiro, após sofrer traumatismo craniano.
Interdições e investigação
A Prefeitura de São Paulo interditou 23 imóveis nas redondezas por risco estrutural. Técnicos da Defesa Civil e engenheiros avaliam os danos. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que trabalha para entender como funcionava o armazém e quem mais estava envolvido na operação irregular.
*Com informações da Agência Brasil




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