A CPMI do INSS mandou prender Rubens Oliveira Costa, ex-diretor financeiro de empresas ligadas a Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”. A prisão aconteceu depois de várias contradições durante o depoimento dado nesta segunda-feira (22), em Brasília.
Rubens começou se recusando a dizer a verdade, mas acabou cedendo após pressão dos parlamentares. Mesmo assim, mudou de versão várias vezes ao longo do dia: primeiro disse que não tinha ligação com algumas empresas, depois admitiu que era diretor e que até movimentava dinheiro delas.
Segundo o relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), Rubens chegou a movimentar mais de R$ 350 milhões em contas de empresas investigadas por desviar dinheiro de aposentadorias.
Na madrugada desta terça (23), a comissão decidiu pela prisão em flagrante do ex-diretor por falso testemunho. Ele foi levado para a Polícia Legislativa, mas acabou liberado depois de pagar fiança.
Rubens, de 57 anos, disse que trabalhava com gestão financeira para pequenas empresas. Mas a CPMI mostrou que ele era diretor em negócios ligados ao “Careca do INSS”, à companheira de um ex-procurador do órgão e a outros nomes investigados no esquema.
O caso segue na Justiça Federal, que vai decidir os próximos passos da investigação
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