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Política

Ex-deputado é preso após confusão com vereador

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Foto: reprodução.
Vereador Santão, que também é policial rodoviário federal, deu voz de prisão ao ex-deputado Boca Aberta por desacato após troca de ofensas na Câmara; confusão continuou na delegacia com prisão da ex-vereadora Mara Boca Aberta.
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O ex-deputado federal Emerson Petriv, conhecido como Boca Aberta, foi preso na quinta-feira (15) após se envolver em uma confusão na Câmara Municipal de Londrina. A detenção foi realizada pelo vereador Santão (PL), que também é policial rodoviário federal, e alegou ter sido desacatado pelo ex-parlamentar.

Segundo relatos, Boca Aberta estava no interior da Câmara gravando um vídeo sobre supostos gastos com aluguel de carros e um possível aumento no número de vereadores. Durante a gravação, teria se desentendido com o vereador Santão e seus assessores. O vereador afirma que foi xingado e ofendido, o que motivou a voz de prisão por desacato em flagrante.

 

“Dei voz de prisão por crime de desacato em flagrante delito. Qualquer cidadão pode fazer, mas a autoridade policial deve”, disse o vereador à imprensa. Ele ainda declarou que Boca Aberta desferiu chutes contra seus assessores e resistiu à prisão.

 

Boca Aberta foi encaminhado à Central de Flagrantes por uma viatura da Polícia Militar. Na delegacia, outra confusão foi registrada com a chegada da ex-vereadora Marly Ribeiro, conhecida como Mara Boca Aberta, esposa do ex-deputado. Ela também recebeu voz de prisão após chamar o vereador Santão de “covarde”, sendo enquadrada por desacato. O vereador Santão informou que solicitará medidas protetivas contra Boca Aberta e que pretende ingressar com ações cíveis e criminais por agressão e desacato.

Em sua defesa, Emerson Petriv alegou que foi abordado de forma violenta enquanto exercia o direito à liberdade de expressão. “Estava apenas fazendo meu trabalho de fiscalização cidadã. O que ocorreu foi abuso de autoridade”, afirmou em vídeo publicado nas redes sociais. A confusão gerou repercussão nas redes sociais e vídeos do momento da prisão circularam amplamente entre apoiadores e críticos das partes envolvidas. A Câmara Municipal ainda não se manifestou oficialmente sobre o episódio.

Leia mais: ‘Me prendam, não vou sair do Brasil, vou morrer na cadeia’, diz Bolsonaro

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