Em entrevista ao BnT News nesta quinta-feira (28), o secretário de Infraestrutura e Planejamento Urbano de Ponta Grossa, Luiz Henrique Honesko, apresentou os primeiros resultados do projeto Unilivre, que busca soluções para os problemas de alagamentos em diferentes regiões da cidade.
O estudo, realizado na bacia do Arroio da Ronda, mapeou pontos críticos e simulou o impacto de chuvas fortes com base em cálculos do software americano Hackas.
“Esse software conseguiu calcular os pontos de alagamento e a gente viu isso para uma chuva de 100 anos. A gente viu que esses pontos de alagamento são os pontos onde a gente vê que realmente acontece nos alagamentos, né? Um deles é lá na rodovia, outros é ali na região da Vila Olímpia, Berg, Santo Antônio, ali tem alguns pontos de alagamento onde tem pessoas em área de risco”, explicou.
Soluções técnicas para reduzir riscos
De acordo com o secretário, o relatório trouxe alternativas que vão desde medidas mais simples, como dragagem de rios, até soluções mais estruturais, como substituição de bueiros por pontes.
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Essas medidas, segundo Honesko, serão priorizadas e encaminhadas às concessionárias responsáveis pela manutenção de trechos viários e rodoviários da cidade.
Cadastro de moradores em áreas vulneráveis
Além da parte técnica, o estudo prevê uma etapa social importante: o cadastro das famílias que residem em áreas de risco.
“É importante dizer pra população: ninguém vai ser tirado de casa, né? Todo mundo vai ser apenas, vamos dizer assim, cadastrado e a gente só vai falar em relocar pessoas quando a gente tiver um outro local na proximidade para levar essa pessoa”, reforçou o secretário.
Impacto em bairros como Ronda e Santo Antônio
O levantamento mostrou que regiões como a Vila Olímpia, Jardim Ronda e Santo Antônio concentram parte significativa dos pontos críticos. As soluções propostas devem ser implementadas em parceria com órgãos estaduais e federais, além de financiamentos para obras de drenagem urbana.
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Caminho para obras futuras
Segundo Honesko, a ideia é que até o fim do ano novos produtos técnicos sejam entregues, indicando as prioridades de intervenção e abrindo caminho para investimentos futuros.
“É um trabalho que precisa ser feito com calma, para evitar sofrimento desnecessário às famílias”, finalizou o secretário.



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