Fogão fervia peixes simples, temperos e temores, enquanto ela cozinhava entre paredes, misturando memórias, tensão e gratidão na panela.
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Fogão fervia peixes simples, temperos e temores, enquanto ela cozinhava entre paredes, misturando memórias, tensão e gratidão na panela.
O lançamento do livro Gente Viva, de Renata Regis Florisbelo, acontece em Ponta Grossa em 5 de dezembro e reúne reflexões sobre vida e humanidade.
Meninas ganham saias juninas feitas da cortina da casa, criadas pela mãe sem dinheiro e lembradas com alegria anos depois.
Encontro diário e silencioso: na longa avenida, admiro o homem simples de bicicleta cuja elegância discreta me prende o olhar — embora ele jamais me veja.
Homem espera bênçãos do céu, mas recebe apenas uma calcinha vermelha que caiu do varal da vizinha — ironia da vida moderna e suas ilusões.
Memórias de amor e afeto em gestos simples: o café da manhã com pão, manteiga e carinho, tudo crocante como o sentimento que unia o casal.
Um pianista desperta emoções adormecidas e reacende o amor e a esperança em uma alma antes entorpecida pela rotina.
A preguiça de lavar louças virou lição: após a perda e a saudade, a pia limpa passou a ser símbolo de lembrança e amor.
Cachorro entediado com a ração come meias do dono e quase precisa de cirurgia; alívio vem só depois que o “lanche” é expulso.
O “ladrão” de pequenas coisas muitas vezes somos nós mesmos, criando dramas por perdas banais até descobrir que fomos os próprios culpados.
Saudade que pesa e sustenta, como asas de beija-flor, inquieta o peito e deixa marcas de memória viva que não se desfazem.
Lenço de pano x descartável: reflexão sobre consumo, higiene e como descartamos pessoas com mais facilidade que objetos.
Partida súbita, um ano de saudade. Em sonhos, volto para agradecer, despedir e lembrar que nossa parceria será eterna.