Os primeiros militares da Guarda Nacional enviados pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já estão nas ruas de Washington DC. A mobilização, anunciada na segunda-feira (11), prevê 800 soldados e 500 agentes federais atuando na capital por 30 dias, sob o lema “Tornar DC segura outra vez”.
Trump justificou a medida citando “crime, selvajaria e mortes impiedosas” na cidade. “Vou tornar a nossa capital mais segura e mais bonita. Os sem-teto têm de sair imediatamente… Os criminosos vão para a cadeia, onde pertencem”, afirmou.
Prefeita critica ação e nega crise
A prefeita democrata Muriel Bowser condenou a decisão, classificando-a como um “impulso autoritário” e destacando que a Guarda Nacional não tem poder de prender.
Ela também contestou o diagnóstico de Trump, citando que a taxa de crimes violentos é a mais baixa em 30 anos e que, segundo o FBI, houve queda de 9% na criminalidade desde 2024.
Contexto e alcance da medida
Diferente dos estados, onde a Guarda Nacional responde ao governador, em Washington DC a força é subordinada diretamente ao presidente. Além disso, a mobilização federal contra criminalidade é rara, mas não inédita: em junho, Trump enviou 2 mil militares a Los Angeles para lidar com protestos contra detenções de imigrantes.
Além da presença militar, 850 policiais foram enviados na madrugada de terça (12) e realizaram 23 prisões por crimes como homicídio, tráfico de drogas e porte ilegal de armas.
Próximos passos
A Casa Branca afirmou que a ação é “apenas o início” e que, nas próximas semanas, o governo “perseguirá e prenderá implacavelmente todos os criminosos violentos do distrito”.
Leia mais: STF realiza acareação entre Mauro Cid e Marcelo Câmara em investigação sobre trama golpista




Add Comment