O mercado financeiro iniciou a semana em movimento de ajuste cambial. Nesta segunda-feira (25), o dólar comercial recuou e fechou cotado a R$ 5,41, influenciado pela menor aversão ao risco no cenário internacional e pela valorização do petróleo no mercado externo.
Cenário global mais favorável ao real
Segundo analistas, a queda do dólar foi puxada pela melhora do sentimento dos investidores em relação aos mercados emergentes. A diminuição das tensões geopolíticas e o maior apetite por risco no cenário internacional favoreceram moedas como o real, que apresentaram valorização frente à divisa norte-americana.
Além disso, a alta nos preços do petróleo contribuiu para impulsionar ativos ligados a países exportadores de commodities, como o Brasil.
Influência do petróleo e das commodities
O avanço do petróleo no mercado internacional reforçou o movimento de fortalecimento das moedas emergentes. Para o Brasil, maior exportador de produtos ligados à cadeia energética e agrícola, a valorização das commodities tem impacto direto no câmbio e nas expectativas de entrada de divisas.
Bolsa de Valores também reage
Na mesma sessão, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, registrou alta acompanhando o cenário positivo para ativos de risco. O movimento reflete a confiança dos investidores em uma maior estabilidade econômica global no curto prazo.
Expectativas para os próximos dias
Economistas destacam que o comportamento do dólar seguirá condicionado a fatores externos, como decisões de política monetária nos Estados Unidos e a evolução do preço das commodities. Internamente, o mercado também acompanha os desdobramentos fiscais e políticos em Brasília, que podem influenciar a percepção de risco.
Para os próximos dias, a expectativa é de que a moeda americana oscile em torno da faixa de R$ 5,40 a R$ 5,50, enquanto o mercado aguarda novos indicadores econômicos internacionais.
Impacto no cotidiano brasileiro
A oscilação do câmbio impacta diretamente setores como combustíveis, alimentos e produtos importados. Com a leve queda do dólar, empresas e consumidores podem sentir algum alívio nos custos de importação, embora a volatilidade do mercado ainda exija cautela.




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