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Corinthians é alvo de investigação por suposta sonegação fiscal

Investigação apura possíveis crimes contra a ordem tributária cometidos nas gestões de 2023 e 2024. Boca no Trombone Investigação apura possíveis crimes contra a ordem tributária cometidos nas gestões de 2023 e 2024.
Fotos: Fernando Moreno e Rodrigo Coca
Investigação apura possíveis crimes contra a ordem tributária cometidos nas gestões de 2023 e 2024.
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A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar supostos crimes tributários cometidos pelo Sport Club Corinthians Paulista. A investigação foi instaurada no dia 30 de abril, após solicitação do Ministério Público Federal (MPF) e determinação da Justiça. O clube é suspeito de ter praticado sonegação de impostos, conforme tipificado nos artigos 1º e 2º da Lei nº 8.137/1990, que trata de crimes contra a ordem tributária.

Os débitos investigados envolvem períodos distintos: o final de 2023, sob a gestão do então presidente Duilio Monteiro Alves, e parte de 2024, já na administração de Augusto Melo. Os valores e detalhes do caso seguem sob sigilo judicial.

O Ministério Público solicitou que o inquérito seja concluído em até quatro meses. No entanto, o prazo pode ser estendido, conforme o andamento das diligências.

Nota do clube

O Corinthians divulgou um comunicado oficial por meio do seu departamento jurídico.

“A gestão interina do Sport Club Corinthians Paulista informa que tem conhecimento do inquérito e que, neste momento, está adotando as medidas jurídicas cabíveis para o esclarecimento das dúvidas das autoridades.”

O que diz a lei

A Lei nº 8.137/1990 prevê sanções para quem comete fraudes fiscais, como omitir informações ao Fisco, falsificar documentos ou deixar de recolher tributos descontados de terceiros. Entre os crimes investigados estão:

  • Omissão de informações ou declarações falsas às autoridades fiscais;

  • Fraude em livros e documentos fiscais;

  • Emissão de notas fiscais falsas ou inexatas;

  • Não recolhimento de tributos retidos;

  • Manipulação contábil para alterar dados fornecidos ao Fisco.

As penas variam de seis meses a cinco anos de prisão, além de multa, dependendo da gravidade do delito. A investigação segue em fase preliminar e pode ter desdobramentos conforme novos elementos forem reunidos pelas autoridades.

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Com supervisaõ de Marcos Silva.

About the author

Diogo Laba

Diogo Laba

Estagiário no Portal Boca no Trombone e estudante do 4º ano de Jornalismo na UEPG, atuo na produção de conteúdo jornalístico. Tenho interesse especial em jornalismo esportivo, área que venho explorando desde o início da graduação, unindo minha paixão pelo esporte e comunicação.

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