Após as fortes tempestades e o ciclone extratropical que atingiram o Paraná entre os dias 21 e 22 de setembro, a Copel já realizou mais de 11,4 mil serviços de religação de energia elétrica em todo o Estado. A mobilização envolveu equipes de todas as regiões para restaurar o fornecimento e reduzir os impactos para a população.
Ventos de mais de 100 km/h e danos à rede
Os ventos ultrapassaram 100 km/h em pelo menos 12 cidades paranaenses, causando queda de árvores e postes. Em Bandeirantes, duas torres de alta tensão foram derrubadas e estão em reconstrução. Ao todo, 322 postes foram danificados. Em Curitiba, o vendaval derrubou 120 árvores.
Milhões de domicílios afetados
No pico da crise, às 7h da manhã de segunda-feira (22), 1,1 milhão de domicílios estavam sem energia elétrica ao mesmo tempo. Graças ao trabalho coordenado de 2,7 mil eletricistas, o número foi reduzido para cerca de 30 mil residências até a tarde de terça-feira. As regiões mais afetadas foram Centro-Sul (11,4 mil desligamentos), Norte (7,1 mil) e Leste (4,2 mil).
Prioridade para serviços essenciais
O plano de contingência da Copel segue em execução até que todos os clientes sejam atendidos. A prioridade é religar hospitais, postos de saúde e locais que representem risco à vida. Também são priorizados pontos que concentram maior número de domicílios e onde há acesso seguro para as equipes.
Investimentos para enfrentar eventos extremos
A Copel tem investido em tecnologia para prever impactos de eventos climáticos e planejar ações de campo com mais eficiência. Segundo a companhia, esse é o evento mais desafiador dos últimos anos para o sistema elétrico estadual.
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