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Conta de luz mais cara pressiona inflação em julho; IPCA sobe 0,26% e INPC avança 0,21%

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Foto: reprodução.
Energia elétrica foi o maior vilão da inflação no mês, enquanto alimentos ajudaram a conter alta. No acumulado de 12 meses, índices seguem acima da meta do governo
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A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou julho em 0,26%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice acumula 5,23% em 12 meses, acima do teto da meta de inflação para 2025, que é de 4,5%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que reflete o custo de vida de famílias com renda de até cinco salários mínimos, registrou alta de 0,21% no mês e soma 5,13% em 12 meses.

Conta de luz lidera alta de preços

A energia elétrica residencial subiu 3,04% em julho, representando o maior impacto individual no IPCA: 0,12 ponto percentual. O aumento foi influenciado pela bandeira tarifária vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos.

Além disso, reajustes em tarifas de São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro contribuíram para a elevação. Sem o impacto da conta de luz, o IPCA de julho teria ficado em 0,15%, segundo o IBGE.

No acumulado de janeiro a julho, a energia elétrica residencial já subiu 10,18%, a maior alta para o período desde 2018.

Alimentos aliviam inflação

O grupo alimentação e bebidas caiu 0,27% no IPCA e 0,38% no INPC, garantindo alívio para os dois indicadores. Na alimentação no domicílio, o recuo foi puxado por itens como a batata-inglesa com queda de -20,27%, cebola com -13,26% e arroz com -2,89%.

Se os alimentos não tivessem caído de preço, o IPCA teria sido de 0,41% no mês.

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Lembrando que há uma diferença entre os dois indicadores. O IPCA mede a inflação para famílias com renda de até 40 salários mínimos, enquanto o INPC considera famílias com renda de até cinco salários mínimos.

Os pesos dos itens variam. No INPC, alimentos têm peso de 25%, mais que no IPCA (21,86%), enquanto passagens aéreas têm peso menor. O INPC também é usado como referência para reajustes de salários, benefícios previdenciários, seguro-desemprego e o valor do salário mínimo.

Desempenho dos grupos em julho

IPCA (alta/queda no mês):

  • Habitação: 0,91%

  • Artigos de residência: 0,09%

  • Transportes: 0,35%

  • Saúde e cuidados pessoais: 0,45%

  • Despesas pessoais: 0,76%

  • Educação: 0,02%

  • Vestuário: -0,54%

  • Comunicação: -0,09%

INPC:

  • Alimentação e bebidas: -0,38%

  • Habitação: 0,86%

  • Vestuário: -0,52%

  • Comunicação: -0,11%

  • Demais grupos com leves altas.

*Com informações da Agência Brasil

Leia mais: Receita Federal arrecada mais de R$ 5,4 bi em Ponta Grossa

About the author

Lincoln Vargas

Lincoln Vargas

Jornalista pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, trabalho em diversas frentes da área jornalística, mas com uma paixão especial pelo mundo do esporte. Além de fazer parte da redação do Portal BNT, também atuo como repórter setorista do Operário Ferroviário e repórter freelancer.

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