O Portal Boca no Trombone recebeu nesta noite de terça-feira a denúncia da mãe de uma criança de 7 anos que estuda na Escola Municipal Profª Marta Filipowski de Lima, no Cará-Cará. De acordo com a denúncia da mãe, a filha afirmou que um menino da mesma idade teria introduzido um lápis e também o dedo nos órgãos genitais da menina enquanto ela dormia no horário de descanso.
De início, a menina não comunicou a mãe no dia do fato, mas após relatar dores, a mãe levou a criança à UPA de Uvaranas, onde a criança conversou com uma assistente social que é enfermeira e contou o que havia acontecido. A mãe disse que a menina não contou pois tinha vergonha.
No dia seguinte, a menina afirmou que sentia dores ao urinar e que havia sangramento. Diante dessas circunstâncias, a mãe levou a criança ao Centro de Atenção à Criança (CAC), e de lá foram encaminhadas ao Hospital Universitário Materno Infantil (HUMAI) para a realização de exames. De acordo com a mãe, o machucado não foi interno, apesar do sangramento.
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Denúncia de descaso
De acordo com a mãe, a menina teria relatado o caso à professora responsável pelo horário de descanso, mas ela não repassou nada para a mãe, e disse à menina que “não deveria ligar pra ele”, e que mandaria o garoto à diretoria, o que não ocorreu.
Diante dessas circunstâncias, a mãe foi até a escola para conversar com a diretora, que apenas afirmou que não sabia do caso, e que iria “resolver a situação”. A mãe afirmou também que o conselho tutelar iria entrar em contato com ela, mas até o momento de produção deste texto não foi contatada.
A mãe afirmou que a filha não quer mais ir à escola por conta da situação, e busca um novo ambiente escolar para ela, além de buscar também atendimento psicológico por conta do trauma vivido pela menina.
Posicionamento da Prefeitura
A redação do Portal Boca no Trombone entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa que respondeu por meio de nota: “A Secretaria Municipal de Educação informa que o caso foi informado ao Conselho Tutelar e está em apuração. Como medida imediata, a equipe de assistência social da Secretaria está em contato permanente com as famílias envolvidas no caso e também esteve presente na referida escola.”
Nós também entramos em contato com o Conselho Tutelar pedindo um posicionamento, e fomos informados apenas que as medidas cabíveis estão sendo tomadas.




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