Fernado Sarney, presidente interino da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), anunciou, nesta sexta-feira (16), a convocação de novas eleições para o cargo de presidêcia. O pleito está agendado para ocorrer no próximo domingo (25). A decisão vem após o afastamento de Ednaldo Rodrigues do comanda da CBF, determinado pela Justiça.
Sarney, que ocupava o cargo de vice-presidente, assumiu a presidência interina e agora será responsável por conduzir a CBF durante este período eleitoral, que definirá o novo presidente para o quadriênio 2025-2029. O processo eleitoral ocorre às vésperas da chegada do técnico italiano Carlo Ancelotti, previsto para assumir oficialmente no dia 26 de maio e realizar sua primeira convocação à frente da equipe.
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Veja comunicado oficial:
“Em cumprimento à ordem judicial que determinou a convocação de novas eleições o mais rápido possível, informo que amanhã será publicado em um jornal de grande circulação o Edital de Convocação para Assembleia Geral Eleitoral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O edital abrangerá as posições de Presidente, oito Vice-Presidentes e três membros efetivos e três suplentes do Conselho Fiscal, para o exercício dos mandatos do quadriênio 2025/2029.”
O processo eleitoral será conduzido com total transparência e obediência às normas estabelecidas pelo Estatuto da CBF. O cronograma previsto é o seguinte:
- 17 de maio: Publicação do 1º Edital e Regulamento Eleitoral;
- 18 a 20 de maio: Prazo para Registro de Chapas;
- 25 de maio: Assembleia Geral Eleitoral.
A supervisão do processo eleitoral ficará a cargo de uma Comissão Eleitoral Independente, conforme estipulado pelo artigo 22, VI, da Lei nº 9.615/98.
Ednaldo afastado
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu afastar Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF com base em uma determinação do desembargador Gabriel Zefiro. A decisão foi proferida nesta quinta-feira (15). Veja matéria sobre o afastamento clicando aqui.
Este é o segundo afastamento que Ednaldo enfrenta; em 2023, ele já havia sido destituído devido a uma ação que questionava um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro em março de 2022, garantindo-lhe a presidência por quatro anos.



