O caso que apura fraude à cota de gênero pelo Progressistas (PP) nas eleições de 2024 em Castro será julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ainda sem data para acontecer. O Recurso Especial Eleitoral foi interposto por Patrícia Gislaine Cordeiro da Silva, após o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) reverter a cassação dos vereadores eleitos, Pedro Jaremczuk (Investigador Pedro) e Renato Oscar da Silva Cordeiro (Pandorff), ambos do PP.
A ação, que segue em tramitação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pode possibilitar que Patrícia, décima candidata mais votada em Castro, assuma uma vaga na Câmara Municipal. Na ação, são apontados indícios de candidaturas fictícias, de Maria Roseli e Maria Zélia, que tiveram votações inexpressivas (8, 10 e 11 votos), ausência de campanha própria, não comparecimento das candidatas às audiências, uso de recursos públicos sem comprovação real e contratação de parentes ligados ao candidato a prefeito na época em 2024, Miguel Zahdi Neto (Neto Fadel).
Para a representante da ação, o TSE terá agora a oportunidade de aplicar a mesma linha adotada em casos semelhantes:
“Nossa expectativa é que o TSE analise o caso com o rigor que já demonstrou em outras decisões. Não buscamos apenas um resultado político, mas garantir que a cota de gênero seja respeitada e que a democracia funcione de forma justa e transparente”, explica Patrícia.
Visita
Na quarta-feira (24), o deputado estadual e presidente do PT Paraná, Arilson Chiorato, esteve em Castro. Ele reforçou o compromisso do PT Paraná em manter o apoio jurídico à ação contra a fraude na cota de gênero cometida pelo Partido Progressista.
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