Na noite gelada de Londres, o Brasil enfrentou Senegal em um amistoso que mais se assemelhou a um duelo competitivo, repleto de energia, provocações e oportunidades de gol. Sob o comando do técnico Carlo Ancelotti, a Seleção Brasileira conseguiu um resultado positivo, triunfando por 2 a 0 diante de mais de 58 mil espectadores no Emirates Stadium.
Os gols da vitória brasileira foram anotados ainda no primeiro tempo, com Estevão e Casemiro sendo os responsáveis por balançar as redes. Com isso, a equipe canarinho agora se prepara para um novo desafio: na próxima terça-feira (18/11), o Brasil viajará até a França para enfrentar a Tunísia em Lille, às 16h30 (horário de Brasília).
Desenvolvimento da Partida
A partida começou em alta temperatura competitiva, com ambas as seleções pressionando suas saídas de bola e criando perigosas situações de ataque. A equipe senegalesa, que contava com jogadores experientes como Sadio Mané, mostrou força física e ameaçou a meta defendida por Ederson em algumas ocasiões. Contudo, o goleiro brasileiro esteve atento e garantiu a segurança defensiva da seleção.
O meio-campo brasileiro, formado pela dupla Casemiro e Bruno Guimarães, foi eficaz ao controlar o ritmo do jogo e acelerar as investidas ofensivas. Estevão e Rodrygo atuaram abertos nas extremidades do campo, contribuindo para a criação das jogadas.
A abertura do placar ocorreu aos 27 minutos: após um passe em profundidade de Bruno Guimarães que foi desviado pela defesa senegalesa, Estevão aproveitou a sobra e finalizou com precisão para marcar o primeiro gol do Brasil.
Após o gol, Senegal se mostrou nervoso e começou a cometer faltas mais duras. Em uma dessas situações, o Brasil ampliou sua vantagem com uma jogada ensaiada: Rodrygo cobrou uma falta próxima à área, encontrando Casemiro livre nas costas da defesa adversária. O volante dominou a bola e finalizou no canto esquerdo do goleiro Mendy, elevando o placar para 2 a 0.
Controle da Partida
No segundo tempo, aos 6 minutos, Ederson deu um susto aos torcedores brasileiros ao dominar mal uma bola recuada, quase sendo desarmado. A sorte estava ao seu lado quando a bola carimbou a trave após tentativa senegalesa.
Logo depois, Mendy teve uma chance semelhante ao quase retribuir o erro; ao sair mal do gol, deixou Casemiro com a oportunidade de roubar a bola. Rodrygo estava posicionado para marcar sem goleiro, mas sua tentativa foi bloqueada pela defesa senegalesa.
Ainda que Senegal tenha equilibrado as ações na primeira metade da segunda etapa, o Brasil continuou controlando bem o jogo e saindo em rápidos contra-ataques. Ancelotti começou a realizar substituições antes dos 20 minutos; Gabriel Magalhães saiu lesionado e foi substituído por Wesley. João Pedro entrou no lugar de Matheus Cunha para reforçar o ataque.
Buscando reduzir a diferença no placar, Senegal intensificou suas ações ofensivas, mas sem oferecer grande perigo ao gol brasileiro. A seleção canarinho não conseguiu explorar os espaços deixados pelos adversários e viu o controle da posse de bola oscilar durante essa fase final da partida.
Ancelotti promoveu mais alterações ao retirar Estevão e Rodrygo para dar lugar a Luiz Henrique e Lucas Paquetá. Nos minutos finais do jogo, Alex Sandro e Vini Jr. foram substituídos por Fabrício Bruno e Carlos Henrique.
Com alguns contra-ataques promissores e erros nos passes que impediram a ampliação do placar, o Brasil conseguiu neutralizar as investidas senegalesas até o apito final, garantindo assim uma vitória sólida e promissora.




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