As buscas pelo menino Arthur da Rosa Carneiro, de 2 anos, continuam em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, onde o menino desapareceu no dia 9 de outubro. A família revelou novas informações que podem ser importantes para o andamento das investigações. A avó do garoto informou que, dias antes do desaparecimento, Arthur já havia sido encontrado sozinho no mato, em situações semelhantes.
“Esses dias eu achei ele no meio do mato. Ele senta e fica gritando”, disse a avó, em entrevista à imprensa, destacando que, apesar de Arthur já ter sido encontrado em matagal anteriormente, a família acredita que o menino tenha sido levado por alguém nesta ocasião. “Se ele tivesse ido até o rio, ele ia direto para a beira, pois ele adora brincar na água”, completou a avó, que suspeita de um possível rapto.
A mãe de Arthur, de 15 anos, também relatou que o menino desapareceu enquanto ela estava em casa com o irmão e outros filhos. De acordo com ela, o sumiço aconteceu por volta das 9h, quando o menino estava brincando na frente de sua casa. A jovem afirmou que procurou por toda a parte, indo para áreas conhecidas por Arthur, onde ele costumava ir, incluindo o mato e a região do rio. “Nós amanhecemos procurando no mato”, contou a mãe. Ela também lembrou de outra situação anterior em que foi buscar Arthur no meio do caminho, quando ele estava a caminho do rio. “Eu estava limpando a casa e os vizinhos me chamaram, dizendo que ele estava indo para o rio. Eu o encontrei na metade do caminho”, disse a mãe, que considera duas possibilidades: um rapto ou o filho ter se perdido na mata.
As equipes de busca, compostas por Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil e o Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) de Curitiba, continuam mobilizadas. A Polícia Militar encontrou uma mamadeira nas margens do rio Tibagi, o que gerou especulações sobre a possibilidade de Arthur ter caído na água. Como parte da operação, equipes estão utilizando cães farejadores, drones térmicos, além de embarcações com sonar e mergulhadores para realizar buscas no local.
A Polícia Civil, por meio do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), também está analisando imagens de câmeras de segurança e colhendo depoimentos de familiares e testemunhas. O caso foi inserido no Alerta Amber, sistema que visa alertar a população sobre crianças desaparecidas.
As buscas pelo garoto seguem em andamento e qualquer informação sobre seu paradeiro pode ser repassada pelos telefones 197 da PCPR, 181 do Disque-Denúncia, 190 da Polícia Militar ou (41) 3270-3350 do Sicride.
Via Banda B.




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