Um grupo de manifestantes se reuniu no início da tarde deste domingo (3) na Praça Barão de Guaraúna, em frente à Igreja dos Polacos, no centro de Ponta Grossa, para participar de um ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Com bandeiras do Brasil, faixas de protesto e caminhões de som, os manifestantes entoaram palavras de ordem contra o governo Lula, o ministro Alexandre de Moraes (STF) e pediram anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro. Um dos cartazes pedia: “Fora Lula – Buzine”, com menções diretas ao Supremo Tribunal Federal e à condução da atual gestão.
Durante a mobilização, o vereador Ricardo Zampieri (PL-PG) esteve presente. Segundo ele, a manifestação foi uma resposta à insatisfação popular:
“Estamos aqui na manifestação Fora Lula, Fora Moraes. É o povo brasileiro nas ruas, em todo o país, cansado do sistema de corrupção que se formou e pelas situações mais absurdas, econômicas e políticas aqui da nossa nação (…). Estamos aqui de forma pacífica, democrática e, segundo o nosso direito constitucional, manifestando o nosso desejo de insatisfação em relação a esse atual governo que não nos representa”, declarou.
A mobilização em Ponta Grossa integra uma série de protestos organizados por opositores do atual governo em diversas cidades do Brasil, como Brasília, Goiânia, Belém, Rio de Janeiro e São Paulo. Em algumas capitais, os atos começaram pela manhã, com presença de figuras públicas ligadas à direita. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro marcou presença em Belém. Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) esteve em ato no Rio.
As manifestações ocorrem sem a presença de Jair Bolsonaro, que está impedido de participar por determinação do ministro Alexandre de Moraes, no âmbito do processo no qual é réu por tentativa de golpe de Estado. Bolsonaro foi autorizado apenas a receber visitas em casa no domingo, conforme decisão judicial.
Em São Paulo, a mobilização deve reunir congressistas do PL. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) não participará — ele passará por um procedimento médico chamado radioablação por ultrassonografia de tireoide neste mesmo dia.
A manifestação ocorre poucos dias após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar medidas que geraram repercussão internacional. No último dia 30, ele impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e aplicou a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, intensificando a retórica bolsonarista contra o STF.
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